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Yunes pede a Barroso, do STF, "acesso ilimitado" à investigação dos portos

Em outra frente, Justiça Federal de Brasília aceitou denúncia por organização criminosa contra Yunes e João Baptista de Lima Filho, ambos amigos de Temer

Barroso: ministro chegou a decretar a prisão temporária do amigo de Temer e outros acusados durante a operação Skala (Antônio Cruz/Agência Brasil/Agência Brasil)
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Reuters

Publicado em 12 de abril de 2018 às 16h55.

Brasília - A defesa do advogado José Yunes, amigo do presidente Michel Temer , pediu ao ministro Roberto Barroso , do Supremo Tribunal Federal ( STF ), "acesso ilimitado" aos autos da investigação sobre eventuais irregularidades na edição de um decreto que mudou regras portuárias, o chamado inquérito dos portos.

"José Yunes, por seus advogados, nos autos do inquérito em epígrafe, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento na Súmula Vinculante 14, requerer o acesso ilimitado aos autos de todas as ações cautelares relacionadas com a presente investigação", pediram os advogados, em petição apresentada na quarta-feira.

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No fim do mês passado, Barroso chegou a decretar a prisão temporária de Yunes e outros acusados durante a operação Skala, um desdobramento do inquérito que investiga o próprio Temer por recebimento de propina.

Nesta segunda-feira, em outra frente, a Justiça Federal de Brasília aceitou denúncia por organização criminosa contra Yunes e o coronel João Baptista de Lima Filho, ambos amigos de Temer, e outros envolvidos. Nesse caso e no mesmo dia, um pedido de prisão contra os réus foi rejeitado pela Justiça.

Acompanhe tudo sobre:Luís Roberto BarrosoMichel TemerSupremo Tribunal Federal (STF)

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