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USP denuncia criador da "pílula do câncer" por curandeirismo

Os crimes denunciados pela USP, levando em conta o Código Penal, se somados podem resultar em até quatro anos de prisão.

Vista aérea da USP: universidade vem se manifestando contra o fato de ser obrigada por liminares a distribuir as pílulas (George Campos / USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de março de 2016 às 19h33.

Franca - Gilberto Chierice, pesquisador que desenvolveu a fosfoetanolamina sintética, a chamada "pílula do câncer", prestou depoimento nesta quarta-feira, 30, na Polícia Civil. Ele foi denunciado pela Procuradoria da Universidade de São Paulo ( USP ) por curandeirismo. Chierice teria prescrito, ministrado ou aplicado a substância para a cura de doenças.

Ele foi citado ainda por crime contra a saúde pública e compareceu à delegacia de São Carlos (SP) acompanhado de dois advogados. A substância vem sendo motivo de polêmica por, supostamente, combater o câncer .

Apesar de os primeiros testes oficiais não apontarem nessa direção, um projeto de lei já foi aprovado, liberando a fórmula no País. A fosfoetanolamina pode até virar suplemento alimentar.

Os crimes denunciados pela USP, levando em conta o Código Penal, se somados podem resultar em até quatro anos de prisão. Um inquérito foi aberto na Delegacia Seccional de São Carlos e outros pesquisadores também serão ouvidos.

A USP, que vem se manifestando contra o fato de ser obrigada por liminares a distribuir as pílulas, não comentou a denúncia apresentada inicialmente à Polícia Federal, que remeteu para a Polícia Civil.

A fosfoetanolamina sintética ainda não possui o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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Ele foi citado ainda por crime contra a saúde pública e compareceu à delegacia de São Carlos (SP) acompanhado de dois advogados. A substância vem sendo motivo de polêmica por, supostamente, combater o câncer .

Apesar de os primeiros testes oficiais não apontarem nessa direção, um projeto de lei já foi aprovado, liberando a fórmula no País. A fosfoetanolamina pode até virar suplemento alimentar.

Os crimes denunciados pela USP, levando em conta o Código Penal, se somados podem resultar em até quatro anos de prisão. Um inquérito foi aberto na Delegacia Seccional de São Carlos e outros pesquisadores também serão ouvidos.

A USP, que vem se manifestando contra o fato de ser obrigada por liminares a distribuir as pílulas, não comentou a denúncia apresentada inicialmente à Polícia Federal, que remeteu para a Polícia Civil.

A fosfoetanolamina sintética ainda não possui o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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