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Universidades decretam luto e suspendem aulas por dois dias

As instituições aguardam a lista oficial com os nomes das vítimas para informar quais estudavam nas unidades, mas confirmam que alunos estão entre os mortos

Mogi das Cruzes: "Temos 70 alunos que são de São Sebastião e vêm de ônibus. Há muita tristeza entre os professores e alunos" (Ney Sarmento/PMMC)
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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2016 às 17h36.

São Paulo - As universidades Mogi das Cruzes (UMC) e Braz Cubas (UBC) decretaram luto oficial e suspenderam as aulas por dois dias por causa do acidente que matou 18 estudantes nesta quarta-feira, 8.

As instituições aguardam a lista oficial com os nomes das vítimas para informar quais estudavam nas unidades, mas confirmam relatos de que os alunos estão entre os mortos.

"O clima está muito pesado entre os professores e os estudantes. Sabemos do sacrifício desses alunos que trabalhavam e saíam de suas cidades para estudar. Eram alunos de 18, 20 anos. É a interrupção de um sonho e do futuro do País", afirma Cláudio José Alves de Brito, pró-reitor de graduação da UMC.

A universidade, que tem 15 mil estudantes, só vai retomar as atividades acadêmicas neste sábado.

Brito preferiu não calcular quantas vítimas estudavam na universidade. "A gente estima por comentários nas redes sociais, mas, das 18 vítimas, tem bastante aluno na universidade", diz.

Na UBC, o parente de uma aluna do curso de serviço social confirmou a morte dela. Mesmo assim, a unidade aguarda dados oficiais.

"Temos 70 alunos que são de São Sebastião e vêm de ônibus. Há muita tristeza entre os professores e alunos. Os estudantes, mesmo de universidades diferentes, acabavam se relacionando em festas e porque moram na mesma região. A situação é traumática", afirma José Maria Silva Júnior, relações institucionais da UBC.

Ele diz que vários ônibus transportavam os estudantes e que não havia relatos de imprudência no trânsito ou outros problemas. "A estrada é perigosa, mas está conservada. A gente nunca ouviu comentários sobre mau estado do ônibus ou se os motoristas corriam muito", disse.

Busca

Mais cedo, na porta do Instituto Médico Legal (IML) de Mogi das Cruzes, um grupo de estudantes de jornalismo da UMC tentava encontrar um amigo que estava desaparecido.

A estudante Daniela Souza Gomes, de 22 anos, saiu de casa às 6h50 da manhã e, mesmo sem conhecer a família do rapaz, iniciou uma busca por hospitais da cidade junto a três amigos.

"A gente não sabe se ele está vivo. Apresentamos um trabalho ontem. O pai e o irmão dele passaram em vários hospitais e nós os encontramos. A gente resolveu procurar por conta própria", disse Daniela.

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"O clima está muito pesado entre os professores e os estudantes. Sabemos do sacrifício desses alunos que trabalhavam e saíam de suas cidades para estudar. Eram alunos de 18, 20 anos. É a interrupção de um sonho e do futuro do País", afirma Cláudio José Alves de Brito, pró-reitor de graduação da UMC.

A universidade, que tem 15 mil estudantes, só vai retomar as atividades acadêmicas neste sábado.

Brito preferiu não calcular quantas vítimas estudavam na universidade. "A gente estima por comentários nas redes sociais, mas, das 18 vítimas, tem bastante aluno na universidade", diz.

Na UBC, o parente de uma aluna do curso de serviço social confirmou a morte dela. Mesmo assim, a unidade aguarda dados oficiais.

"Temos 70 alunos que são de São Sebastião e vêm de ônibus. Há muita tristeza entre os professores e alunos. Os estudantes, mesmo de universidades diferentes, acabavam se relacionando em festas e porque moram na mesma região. A situação é traumática", afirma José Maria Silva Júnior, relações institucionais da UBC.

Ele diz que vários ônibus transportavam os estudantes e que não havia relatos de imprudência no trânsito ou outros problemas. "A estrada é perigosa, mas está conservada. A gente nunca ouviu comentários sobre mau estado do ônibus ou se os motoristas corriam muito", disse.

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Mais cedo, na porta do Instituto Médico Legal (IML) de Mogi das Cruzes, um grupo de estudantes de jornalismo da UMC tentava encontrar um amigo que estava desaparecido.

A estudante Daniela Souza Gomes, de 22 anos, saiu de casa às 6h50 da manhã e, mesmo sem conhecer a família do rapaz, iniciou uma busca por hospitais da cidade junto a três amigos.

"A gente não sabe se ele está vivo. Apresentamos um trabalho ontem. O pai e o irmão dele passaram em vários hospitais e nós os encontramos. A gente resolveu procurar por conta própria", disse Daniela.

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