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'Tudo indica' que Cid Gomes deixará PSB, diz líder

Declaração ocorre um dia depois do governador ter admitido que pode desembarcar após Executiva Nacional ter optado por deixar Governo Dilma

Cid Gomes: governador do Ceará não ficou feliz com a decisão de seu partido de deixar governo Dilma (José Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 20h52.

Brasília - O líder do PSB na Câmara dos Deputados, Beto Albuquerque (RS), avaliou nesta terça-feira, 24, que "tudo indica" que o governador do Ceará, Cid Gomes, sairá da legenda. A declaração de Beto Albuquerque ocorre um dia depois de o governador cearense ter admitido que pode desembarcar do PSB, uma semana depois de a Executiva Nacional do partido ter optado por entregar os cargos que ocupava no governo federal .

"A proposta do Cid é ficar no PSB para trabalhar por outro candidato", disse o líder do partido na Câmara ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. "Se o PSB está pensando num projeto nacional, não pode abrir precedentes para quem quer ser infiel", afirmou.

Embora tenha ponderado que o partido "quer muito" a permanência de Cid e de seu irmão, o ex-ministro Ciro Gomes; Beto Albuquerque foi enfático sobre o tema: "Não queremos quinta coluna no partido", disse.

Na semana passada, quando os pessebistas decidiram sair do governo, Cid Gomes foi o único que se posicionou contrário ao movimento. Enquanto Cid advoga pela manutenção da aliança com o PT para a reeleição da presidente Dilma Rousseff, outros caciques do PSB defendem a candidatura do presidente da legenda e governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Ainda segundo Beto Albuquerque, o partido tomou a decisão de devolver os cargos ao governo na semana passada para dar tempo aos "incomodados". "Tomamos a decisão para que os que viessem a se sentir incomodados saiam", concluiu.

Espaço vazio

Perguntado sobre a possibilidade de a ex-prefeita de Fortaleza e presidente do PT no Estado, Luizianne Lins, ir para o barco socialista, Albuquerque respondeu: "Em política não tem espaço vazio. Estamos trabalhando para preencher esse espaço".

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"A proposta do Cid é ficar no PSB para trabalhar por outro candidato", disse o líder do partido na Câmara ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. "Se o PSB está pensando num projeto nacional, não pode abrir precedentes para quem quer ser infiel", afirmou.

Embora tenha ponderado que o partido "quer muito" a permanência de Cid e de seu irmão, o ex-ministro Ciro Gomes; Beto Albuquerque foi enfático sobre o tema: "Não queremos quinta coluna no partido", disse.

Na semana passada, quando os pessebistas decidiram sair do governo, Cid Gomes foi o único que se posicionou contrário ao movimento. Enquanto Cid advoga pela manutenção da aliança com o PT para a reeleição da presidente Dilma Rousseff, outros caciques do PSB defendem a candidatura do presidente da legenda e governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Ainda segundo Beto Albuquerque, o partido tomou a decisão de devolver os cargos ao governo na semana passada para dar tempo aos "incomodados". "Tomamos a decisão para que os que viessem a se sentir incomodados saiam", concluiu.

Espaço vazio

Perguntado sobre a possibilidade de a ex-prefeita de Fortaleza e presidente do PT no Estado, Luizianne Lins, ir para o barco socialista, Albuquerque respondeu: "Em política não tem espaço vazio. Estamos trabalhando para preencher esse espaço".

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