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Trechos mais perigosos de rodovias têm maior vigilância

Agentes da Polícia Rodoviária Federal deram início à Operação Rodovida, uma ação integrada para reduzir acidentes graves no País

Acidente de trânsito: no primeiro ano da iniciativa, Natal e ano-novo de 2010-2011, foram registradas 13,5 mortes por milhão de veículos (Fernando Moraes/Veja São Paulo)
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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2013 às 18h33.

Brasília - Trechos mais perigosos das rodovias do Brasil estão, desde esta quinta-feira, 19, com fiscalização reforçada. Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), policiais estaduais, municipais e agências de trânsito deram início à Operação Rodovida, uma ação integrada para reduzir acidentes graves no País. A primeira etapa da ação, lançada nesta quinta-feira, vai até 31 de janeiro. A segunda fase, no período do carnaval, está programada para o período entre 21 de fevereiro e 9 de março.

O governo avalia que a operação, que está na terceira edição, já teve um papel importante para redução do número de acidentes graves no período das festas de fim de ano e no carnaval. No primeiro ano da iniciativa, Natal e ano-novo de 2010-2011, foram registradas 13,5 mortes por milhão de veículos. Na mais recente, o índice caiu para 10,2 mortes por milhão de veículos.

A operação deverá contar com 1.300 policiais rodoviários que trabalharão, diariamente, na fiscalização. Outros 7,5 mil exercerão atividades no transcorrer da operação. O investimento estimado é de R$ 1,5 milhão. A escolha dos trechos mais perigosos foi feita a partir de uma metodologia desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O método analisa o número e gravidade dos acidentes. Cada trecho tem dez quilômetros. Juntos, esses trechos correspondem a 26,9% de todos os acidentes registrados no País, 9,6% do total de mortes e 19,4% dos feridos.

Desde que a primeira edição foi feita, a lista de áreas fiscalizadas não foi alterada. Houve apenas a ampliação de 60 para cem trechos. Do total, 44% são administrados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). O trecho entre os quilômetros 200 e 210 da Rodovia 101, administrada pela Litoral Sul, é o que lidera a lista. Foram 1.049 acidentes com 516 feridos e 13 mortes. O terceiro trecho considerado mais perigoso do País está em São Paulo: entre os quilômetros 220 e 230 da Rodovia 116, administrado pela Nova Dutra. De acordo com a administração federal, foram registrados no período 612 acidentes.

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O governo avalia que a operação, que está na terceira edição, já teve um papel importante para redução do número de acidentes graves no período das festas de fim de ano e no carnaval. No primeiro ano da iniciativa, Natal e ano-novo de 2010-2011, foram registradas 13,5 mortes por milhão de veículos. Na mais recente, o índice caiu para 10,2 mortes por milhão de veículos.

A operação deverá contar com 1.300 policiais rodoviários que trabalharão, diariamente, na fiscalização. Outros 7,5 mil exercerão atividades no transcorrer da operação. O investimento estimado é de R$ 1,5 milhão. A escolha dos trechos mais perigosos foi feita a partir de uma metodologia desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O método analisa o número e gravidade dos acidentes. Cada trecho tem dez quilômetros. Juntos, esses trechos correspondem a 26,9% de todos os acidentes registrados no País, 9,6% do total de mortes e 19,4% dos feridos.

Desde que a primeira edição foi feita, a lista de áreas fiscalizadas não foi alterada. Houve apenas a ampliação de 60 para cem trechos. Do total, 44% são administrados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). O trecho entre os quilômetros 200 e 210 da Rodovia 101, administrada pela Litoral Sul, é o que lidera a lista. Foram 1.049 acidentes com 516 feridos e 13 mortes. O terceiro trecho considerado mais perigoso do País está em São Paulo: entre os quilômetros 220 e 230 da Rodovia 116, administrado pela Nova Dutra. De acordo com a administração federal, foram registrados no período 612 acidentes.

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