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Temporal deixa 6 mortos e 14 desaparecidos em Itaoca

Duas das vítimas estavam num carro que rodou quando passava numa ponte coberta pelas águas do rio Palmital

Chuvas: serviços meteorológicos registraram até 130 milímetros de chuvas num período de seis horas  (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2014 às 17h20.

Sorocaba - Pelo menos seis pessoas morreram em consequência de um temporal que atingiu a cidade de Itaoca, no Alto Ribeira, a 343 km de São Paulo, na madrugada desta segunda-feira, 13. Até o fim da tarde, 14 pessoas estavam desaparecidas, segundo a Defesa Civil. Os bombeiros vasculhavam os rios da região em busca de corpos ou sobreviventes.

Duas das vítimas estavam num carro que rodou quando passava numa ponte coberta pelas águas do rio Palmital. Várias casas foram arrastadas pela enchente do córrego Guarda Mão. Numa delas estavam outras três vítimas, todas da mesma família. Os moradores de outras casas estão entre os desaparecidos. O sexto corpo foi encontrado durante as buscas.

Árvores, carros e trechos de ruas rodaram com a enxurrada. Pelo menos cem moradias na cidade de 3.219 habitantes foram inundadas e parte delas destruída pela cheia do rio Palmital, que corta a área urbana. Centenas de pessoas estavam desabrigadas ou desalojadas. O prefeito Rafael Rodrigues de Camargo (PSD) decretou estado de calamidade pública. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) chegou à cidade no final da tarde e prometeu ajuda para a reconstrução. Duas equipes da Defesa Civil e uma do Instituto Geológico se deslocaram para a área a fim de auxiliar no atendimento aos flagelados e levantar os danos à estrutura urbana.

Serviços meteorológicos registraram até 130 milímetros de chuva num período de seis horas em algumas áreas do município. De acordo com o advogado da prefeitura, Carlos Pereira Barbosa Filho, as chuvas mais intensas ocorreram nas cabeceiras dos rios e de seus afluentes. "Os rios se encheram rapidamente e foram levando tudo, árvores, casas, carros, postes. É como se vê acontecer nas Filipinas", disse. A sede urbana ficou isolada até o início da tarde, quando máquinas de uma fábrica de cimentos fizeram a remoção de barreiras que obstruíam a rodovia de acesso. O bairro Guarda Mão, o mais atingido, continuava isolado no final da tarde.

Árvore

Em Ilha Solteira, noroeste do Estado, a chuva acompanhada de fortes rajadas de vento derrubou uma árvore no bairro Recanto das Águas. Uma família que passeava no local foi atingida. Uma mulher morreu e duas pessoas tiveram ferimentos. Em Apiaí, no sudoeste, pelo menos 50 calas foram inundadas no bairro Pinheiros. Os desalojados se abrigaram em casas de parentes. Em Miracatu, Vale do Ribeira, oito casas ficaram destelhadas pelo vento e uma desabou após ser atingida pela queda de uma árvore, mas ninguém ficou ferido.

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Duas das vítimas estavam num carro que rodou quando passava numa ponte coberta pelas águas do rio Palmital. Várias casas foram arrastadas pela enchente do córrego Guarda Mão. Numa delas estavam outras três vítimas, todas da mesma família. Os moradores de outras casas estão entre os desaparecidos. O sexto corpo foi encontrado durante as buscas.

Árvores, carros e trechos de ruas rodaram com a enxurrada. Pelo menos cem moradias na cidade de 3.219 habitantes foram inundadas e parte delas destruída pela cheia do rio Palmital, que corta a área urbana. Centenas de pessoas estavam desabrigadas ou desalojadas. O prefeito Rafael Rodrigues de Camargo (PSD) decretou estado de calamidade pública. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) chegou à cidade no final da tarde e prometeu ajuda para a reconstrução. Duas equipes da Defesa Civil e uma do Instituto Geológico se deslocaram para a área a fim de auxiliar no atendimento aos flagelados e levantar os danos à estrutura urbana.

Serviços meteorológicos registraram até 130 milímetros de chuva num período de seis horas em algumas áreas do município. De acordo com o advogado da prefeitura, Carlos Pereira Barbosa Filho, as chuvas mais intensas ocorreram nas cabeceiras dos rios e de seus afluentes. "Os rios se encheram rapidamente e foram levando tudo, árvores, casas, carros, postes. É como se vê acontecer nas Filipinas", disse. A sede urbana ficou isolada até o início da tarde, quando máquinas de uma fábrica de cimentos fizeram a remoção de barreiras que obstruíam a rodovia de acesso. O bairro Guarda Mão, o mais atingido, continuava isolado no final da tarde.

Árvore

Em Ilha Solteira, noroeste do Estado, a chuva acompanhada de fortes rajadas de vento derrubou uma árvore no bairro Recanto das Águas. Uma família que passeava no local foi atingida. Uma mulher morreu e duas pessoas tiveram ferimentos. Em Apiaí, no sudoeste, pelo menos 50 calas foram inundadas no bairro Pinheiros. Os desalojados se abrigaram em casas de parentes. Em Miracatu, Vale do Ribeira, oito casas ficaram destelhadas pelo vento e uma desabou após ser atingida pela queda de uma árvore, mas ninguém ficou ferido.

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