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Temer diz que se empenhará por reforma da Previdência

Temer disse ainda que a reforma da Previdência não é sua, e sim do governo, mas um "governo compartilhado", que inclui os parlamentares

Temer: "A reforma da Previdência é a continuação fundamental para um fecho das reformas que estamos fazendo" (Valter Campanato/Agência Brasil)

Temer: "A reforma da Previdência é a continuação fundamental para um fecho das reformas que estamos fazendo" (Valter Campanato/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 6 de novembro de 2017 às 21h50.

Brasília - Em sua primeira reunião com líderes da base aliada na Câmara depois que a segunda denúncia foi barrada, o presidente Michel Temer afirmou que vai continuar se empenhando na reforma da Previdência, mesmo que não seja para aprovar toda a proposta inicial.

"A reforma da Previdência é a continuação fundamental para um fecho das reformas que estamos fazendo. Continuarei me empenhando nela", disse Temer na abertura da reunião com os parlamentares. "Embora que não se possa fazer todo o conjunto que se propôs, que possamos fazer um avanço que permita a quem vier depois possa fazer uma nova revisão."

Temer disse ainda que a reforma da Previdência não é sua, e sim do governo, mas um "governo compartilhado", que inclui os parlamentares, e que "muitos pretendem derrotá-la supondo que derrotando-a derrotam o governo", o que não é verdade.

O vice-líder do governo na Câmara Beto Mansur (PRB-SP) disse a jornalistas após a reunião que os líderes ficaram de discutir o tema com as bases para então se fazer uma reavaliação. Segundo ele, não faz sentido se fazer um cálculo de quantos votos o governo tem para aprovar a reforma antes disso.

Por ser uma Proposta de Emenda à Constituição, são necessários os votos de 308 dos 513 deputados em dois turnos de votação para que a reforma seja aprovada e possa ser encaminhada ao Senado.

Mansur avalia que há ainda bastante tempo este ano para os deputados aprovarem muitas matérias. Mais cedo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que é possível se votar a reforma da Previdência, que está parada no plenário da Casa, em quatro semanas.

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