Temer assina termo de posse de ministros e homenageia Marisa
Na quinta-feira, 2, presidente visitou Lula no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para prestar solidariedade ao casal
Estadão Conteúdo
Publicado em 3 de fevereiro de 2017 às 12h36.
Brasília - O presidente Michel Temer pediu um minuto de silêncio durante cerimônia de posse dos ministros do governo, nesta sexta-feira, 3, em homenagem à ex-primeira-dama e esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marisa Letícia.
Na quinta-feira, 2, Temer visitou Lula no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para prestar solidariedade ao casal. Segundo o último boletim médico divulgado pelo hospital paulistano, Marisa tem ausência de atividade cerebral.
"Quero fazer um pensamento positivo para a ex-primeira dama Marisa Letícia, que está numa situação muito delicada, então peço um minuto de silêncio", declarou Temer.
Na cerimônia, Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência da República), Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), Luislinda Valois (Direitos Humanos) assinaram o termo de posse como ministros do governo. O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, ganhou novas atribuições e também assinou um termo de posse. Quebrando o protocolo, nenhum dos ministros discursou.
Logo depois da eleição da Câmara, na quinta, Temer assinou uma Medida Provisória recriando dois ministérios e dando novas atribuições à pasta da Justiça, que passa a se chamar Ministério da Justiça e da Segurança Pública.
Segundo Temer, a ideia inicial era fazer a posse de "maneira mais singela possível", em seu gabinete, porém o local foi transferido para um dos salões do Palácio do Planalto devido ao número de convidados.
Diversas autoridades participam da posse, como a presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Laurita Vaz, e o presidente do Superior Tribunal do Trabalho (TST), Ives Gandra Filho. Políticos da base aliada também participam do evento, como o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), o líder do PP na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PB), o líder do DEM na Câmara, Pauderney Avelino (AM), e o líder do governo na Câmara, André Moura (PSC/SE).