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Telmário Mota faz imersão indígena para decidir voto

A pessoas próximas, senador teria dito que tem se sentido traído pela direção petista nas eleições municipais

Telmário Mota (à esquerda): "dei apoio ao PT em nível nacional, mas não recebi no plano municipal" (Jane de Araújo/Agência Senado)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2016 às 22h24.

Brasília - Tido até recentemente como um dos maiores defensores da permanência da presidente afastada, Dilma Rousseff , o senador Telmário Mota (PDT-RR) decidiu fazer uma imersão neste final de semana em suas bases eleitorais, incluindo comunidades indígenas , a fim de decidir o voto no julgamento do processo de impeachment da petista.

A pessoas próximas, Telmário teria dito que tem se sentido traído pela direção petista nas eleições municipais.

O pedetista deixou Brasília na sexta-feira e foi conversar durante o final de semana com lideranças de duas comunidades indígenas em Baliza, município distante 400 quilômetros de Boa Vista. Ele nasceu em uma comunidade indígena no interior do Estado. Também vai consultar aliados políticos em Boa Vista para tomar uma decisão e anunciá-la provavelmente na segunda-feira (29).

O senador não conseguiu obter apoio do PT de Boa Vista, na capital roraimense, ao candidato dele à prefeitura, Jefferson Alves. O PT municipal lançou o nome de Roberto Ramos, o que, nas contas de Telmário, retirou tempo de rádio e TV do candidato pedetista.

A coligação do candidato de Telmário obteve apenas 36 segundos de tempo eleitoral, enquanto a chapa do candidato do PT conquistou cerca de 1 minuto e 30 segundos. "Se o PT viesse coligar comigo, eu teria mais de 2 minutos", disse Jefferson Alves, em entrevista.

"Dei apoio ao PT em nível nacional, mas não recebi no plano municipal", resignou-se Telmário, que tem se posicionado a favor de Dilma mesmo com o "desgaste" político.

Telmário foi assediado pelo governo interino e chegou a conversar pessoalmente nos últimos dias com o presidente em exercício, Michel Temer. Uma dificuldade para o pedetista em apoiar o governo é que o principal adversário político dele é o presidente interino do PMDB, o senador Romero Jucá (RR), um dos maiores aliados de Temer no Congresso.

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A pessoas próximas, Telmário teria dito que tem se sentido traído pela direção petista nas eleições municipais.

O pedetista deixou Brasília na sexta-feira e foi conversar durante o final de semana com lideranças de duas comunidades indígenas em Baliza, município distante 400 quilômetros de Boa Vista. Ele nasceu em uma comunidade indígena no interior do Estado. Também vai consultar aliados políticos em Boa Vista para tomar uma decisão e anunciá-la provavelmente na segunda-feira (29).

O senador não conseguiu obter apoio do PT de Boa Vista, na capital roraimense, ao candidato dele à prefeitura, Jefferson Alves. O PT municipal lançou o nome de Roberto Ramos, o que, nas contas de Telmário, retirou tempo de rádio e TV do candidato pedetista.

A coligação do candidato de Telmário obteve apenas 36 segundos de tempo eleitoral, enquanto a chapa do candidato do PT conquistou cerca de 1 minuto e 30 segundos. "Se o PT viesse coligar comigo, eu teria mais de 2 minutos", disse Jefferson Alves, em entrevista.

"Dei apoio ao PT em nível nacional, mas não recebi no plano municipal", resignou-se Telmário, que tem se posicionado a favor de Dilma mesmo com o "desgaste" político.

Telmário foi assediado pelo governo interino e chegou a conversar pessoalmente nos últimos dias com o presidente em exercício, Michel Temer. Uma dificuldade para o pedetista em apoiar o governo é que o principal adversário político dele é o presidente interino do PMDB, o senador Romero Jucá (RR), um dos maiores aliados de Temer no Congresso.

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