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STF manda sequestrar bens de Arthur Lira e Benedito Lira

O deputado terá seus bens sequestrados até a quantia de R$ 2,6 milhões, enquanto que o senador até o limite de R$ 1,6 milhão

Arthur Lira: de acordo com Youssef, Arthur Lira teve uma dívida de R$ 200 mil paga pelo esquema (Luis Macedo / Câmara dos Deputados/Agência Câmara)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2016 às 13h36.

São Paulo e Brasília - O Supremo Tribunal Federal ( STF ) determinou o sequestro de bens do presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara , deputado Arthur Lira (PP-AL), e do seu pai, o senador Benedito Lira (PP-AL), ambos investigados pela Operação Lava Jato .

O pedido partiu da Polícia Federal e atinge bens até o valor total de R$ 4,2 milhões.

O deputado terá seus bens sequestrados até a quantia de R$ 2,6 milhões, enquanto que o senador até o limite de R$ 1,6 milhão.

O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, determinou que o Banco Central seja informado imediatamente da medida judicial para operacionalizar junto às instituições financeiras em que os dois políticos mantêm contas a retenção dos correspondentes valores.

O sequestro patrimonial do deputado é maior do que o do seu pai porque as investigações apontaram que ele teria pedido, em 2011, ao empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, R$ 1 milhão.

O empreiteiro é um dos delatores do esquema de corrupção na Petrobras pelo qual as empresas distribuíam propina a políticos em troca de obras na petroleira.

Os parlamentares do PP foram citados por três delatores da Lava Jato: o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o empreiteiro Ricardo Pessoa.

De acordo com Youssef, Arthur Lira teve uma dívida de R$ 200 mil paga pelo esquema.

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O pedido partiu da Polícia Federal e atinge bens até o valor total de R$ 4,2 milhões.

O deputado terá seus bens sequestrados até a quantia de R$ 2,6 milhões, enquanto que o senador até o limite de R$ 1,6 milhão.

O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, determinou que o Banco Central seja informado imediatamente da medida judicial para operacionalizar junto às instituições financeiras em que os dois políticos mantêm contas a retenção dos correspondentes valores.

O sequestro patrimonial do deputado é maior do que o do seu pai porque as investigações apontaram que ele teria pedido, em 2011, ao empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, R$ 1 milhão.

O empreiteiro é um dos delatores do esquema de corrupção na Petrobras pelo qual as empresas distribuíam propina a políticos em troca de obras na petroleira.

Os parlamentares do PP foram citados por três delatores da Lava Jato: o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o empreiteiro Ricardo Pessoa.

De acordo com Youssef, Arthur Lira teve uma dívida de R$ 200 mil paga pelo esquema.

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