SP quer tirar 1 milhão de famílias da pobreza
Na versão paulista do Bolsa Família, as famílias atendidas terão de se comprometer em participar de quatro diferentes programas sociais
Da Redação
Publicado em 14 de setembro de 2011 às 20h22.
São Paulo - Um mês após assinar o pacto que unificou os programas de transferência de renda da União e de São Paulo, o governo tucano convocou hoje 44 prefeitos para iniciar a implantação do projeto que pretende tirar 1 milhão de famílias da pobreza no Estado. O governo estadual pretende mapear as 100 cidades com o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e obter um perfil preciso dos beneficiários que receberão o cartão unificado. Na versão paulista do Bolsa Família, as famílias atendidas terão de se comprometer em participar de quatro serviços públicos.
O secretário de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia, informou aos prefeitos que cada cidade terá de fazer um levantamento das famílias a serem incluídas no programa unificado, chamado na primeira etapa do processo de "Retrato Social". "Não queremos apenas trocar cadastro (do Renda Cidadã para o Bolsa Família), queremos conhecer mais as famílias carentes. Isso vai nos dar um cuidado individualizado em cada cidade", explicou Garcia. A partir destes dados, o governo pretende identificar as necessidades de cada família, encaminhando os beneficiários para programas públicos disponíveis, seja municipal, estadual ou federal.
Para receber o benefício em São Paulo, as famílias deverão se encaixar em quatro programas sociais, conforme a necessidade identificada na pesquisa. Os programas da "Agenda da Família" vão desde alfabetização de adultos, qualificação profissional e microcrédito, a obtenção de registro civil e programas de saúde. "Queremos criar a mobilidade social, esse é o objetivo. E esse modelo é uma coisa de São Paulo", enfatizou o secretário.
Atualmente apenas 170 mil famílias em São Paulo recebem o Renda Cidadã, o programa de transferência de renda do governo estadual. De acordo com a Secretaria, a média oferecida por pessoa hoje é de R$ 32,00. Com os recursos do governo federal, a meta é que cada beneficiário receba, no mínimo, R$ 70,00.
Nos 100 municípios com o menor IDH do Estado vivem aproximadamente 10 mil famílias, que deverão receber o cartão unificado a partir de fevereiro. O programa deve ser estendido para o restante do Estado a partir de março.
São Paulo - Um mês após assinar o pacto que unificou os programas de transferência de renda da União e de São Paulo, o governo tucano convocou hoje 44 prefeitos para iniciar a implantação do projeto que pretende tirar 1 milhão de famílias da pobreza no Estado. O governo estadual pretende mapear as 100 cidades com o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e obter um perfil preciso dos beneficiários que receberão o cartão unificado. Na versão paulista do Bolsa Família, as famílias atendidas terão de se comprometer em participar de quatro serviços públicos.
O secretário de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia, informou aos prefeitos que cada cidade terá de fazer um levantamento das famílias a serem incluídas no programa unificado, chamado na primeira etapa do processo de "Retrato Social". "Não queremos apenas trocar cadastro (do Renda Cidadã para o Bolsa Família), queremos conhecer mais as famílias carentes. Isso vai nos dar um cuidado individualizado em cada cidade", explicou Garcia. A partir destes dados, o governo pretende identificar as necessidades de cada família, encaminhando os beneficiários para programas públicos disponíveis, seja municipal, estadual ou federal.
Para receber o benefício em São Paulo, as famílias deverão se encaixar em quatro programas sociais, conforme a necessidade identificada na pesquisa. Os programas da "Agenda da Família" vão desde alfabetização de adultos, qualificação profissional e microcrédito, a obtenção de registro civil e programas de saúde. "Queremos criar a mobilidade social, esse é o objetivo. E esse modelo é uma coisa de São Paulo", enfatizou o secretário.
Atualmente apenas 170 mil famílias em São Paulo recebem o Renda Cidadã, o programa de transferência de renda do governo estadual. De acordo com a Secretaria, a média oferecida por pessoa hoje é de R$ 32,00. Com os recursos do governo federal, a meta é que cada beneficiário receba, no mínimo, R$ 70,00.
Nos 100 municípios com o menor IDH do Estado vivem aproximadamente 10 mil famílias, que deverão receber o cartão unificado a partir de fevereiro. O programa deve ser estendido para o restante do Estado a partir de março.