SP proíbe cartuns a favor da legalização de drogas em ônibus
Cartazes feitos por cartunistas famosos como Angeli e Laerte circularam em ônibus do Rio por 30 dias. Em São Paulo, foram proibidos
Da Redação
Publicado em 2 de junho de 2015 às 08h30.
São Paulo - Durante os meses de abril e maio, os ônibus do Rio de Janeiro circularam pela cidade com uma propaganda diferente em suas traseiras.
Idealizada pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC), a campanha "Da proibição nasce o tráfico" é composta por uma série de cartuns feitos por grandes nomes da área no Brasil para "estimular o debate público sobre os danos que a proibição de determinadas drogas causa à sociedade", segundo eles mesmos.
Com dizeres como "A guerra mata mais do que as drogas" e "Drogas: reprimir mata mais do que usar", cartuns assinados por Angeli, Laerte, André Dahmer, Arnaldo Branco e Leonardo circularam pelos ônibus do Rio de 20 de abril a 20 de maio.
Na última quinta-feira, estava previsto o início da campanha em São Paulo . No entanto, segundo os organizadore,s os cartuns tiveram sua circulação proibida por determinação da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU/SP), órgão subordinado ao governo do estado, sob a alegação de que faz apologia ao uso de drogas ilícitas.
Todos os cartazes que já haviam sido colocados nos ônibus foram retirados na mesma noite.
Segundo a socióloga Julita Lemgruber, do CESeC, o instituto sequer foi informado oficialmente pela EMTU da proibição - ficaram sabendo pela imprensa.
Em conversa com EXAME.com, ela afirmou que os advogados estão avaliando qual o melhor caminho para entrar com uma ação judicial contra o governo com o objetivo de garantir o direito à livre manifestação de pensamento.
Procurada, a EMTU ainda não se posicionou sobre o caso.
São Paulo - Durante os meses de abril e maio, os ônibus do Rio de Janeiro circularam pela cidade com uma propaganda diferente em suas traseiras.
Idealizada pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC), a campanha "Da proibição nasce o tráfico" é composta por uma série de cartuns feitos por grandes nomes da área no Brasil para "estimular o debate público sobre os danos que a proibição de determinadas drogas causa à sociedade", segundo eles mesmos.
Com dizeres como "A guerra mata mais do que as drogas" e "Drogas: reprimir mata mais do que usar", cartuns assinados por Angeli, Laerte, André Dahmer, Arnaldo Branco e Leonardo circularam pelos ônibus do Rio de 20 de abril a 20 de maio.
Na última quinta-feira, estava previsto o início da campanha em São Paulo . No entanto, segundo os organizadore,s os cartuns tiveram sua circulação proibida por determinação da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU/SP), órgão subordinado ao governo do estado, sob a alegação de que faz apologia ao uso de drogas ilícitas.
Todos os cartazes que já haviam sido colocados nos ônibus foram retirados na mesma noite.
Segundo a socióloga Julita Lemgruber, do CESeC, o instituto sequer foi informado oficialmente pela EMTU da proibição - ficaram sabendo pela imprensa.
Em conversa com EXAME.com, ela afirmou que os advogados estão avaliando qual o melhor caminho para entrar com uma ação judicial contra o governo com o objetivo de garantir o direito à livre manifestação de pensamento.
Procurada, a EMTU ainda não se posicionou sobre o caso.