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Socialismo do século XXI de Maduro está ruindo, diz Ernesto Araújo

O ministro das Relações Exteriores disse que reconhecimento de Guaidó como presidente interino é um passo importante para a "redemocratização" da Venezuela

Venezuela: o ministro participou da reunião do Grupo de Lima em Ottawa (Palácio Miraflores/Divulgação/Reuters)
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EFE

Publicado em 5 de fevereiro de 2019 às 14h03.

Brasília - O ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo , fez novas críticas ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro , nesta terça-feira e afirmou que o "socialismo do século XXI", representado pelo líder chavista, está "ruindo".

No Twitter, Araújo disse que a ruína do socialismo na Venezuela é uma repetição do que ocorreu em "todos os países que adotaram esse modelo." Segundo ele, o resultado deste sistema político é sempre o mesmo: "miséria generalizada, mentira e opressão."

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O chanceler participou ontem de uma reunião do Grupo de Lima em Ottawa, no Canadá. O bloco reiterou ontem que Maduro deve deixar o poder, mas ressaltou o apoio a um processo de transição pacífica por meio de métodos políticos e diplomáticos, sem o uso da força.

Em outra mensagem divulgada no Twitter, Araújo afirmou que, depois da reunião, o governo interino de Juan Guaidó, autoproclamado presidente da Venezuela, passa a fazer parte do Grupo de Lima. O chanceler considerou esse passo como um

O Grupo de Lima é formado por Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru e México. No entanto, o governo mexicano se distanciou do bloco por discordar as últimas medidas adotadas contra Maduro.

Guaidó anunciou que a ajuda humanitária pedida pela Assembleia Nacional da Venezuela, órgão presidido por ele, à comunidade internacional será armazenada em algum lugar do Caribe.

Na Colômbia, essa ajuda será distribuída a partir da cidade de Cúcuta, que fica na fronteira com a Venezuela.

O Brasil ainda não informou que local irá receber esses produtos, mas a previsão é que ele seja instalado em Pacaraima, em Roraima, principal acesso terrestre que liga os dois países.

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