Exame Logo

SIP condena ameaças de morte ao jornalista brasileiro König

Denúncias de desvios de autoria da polícia teriam levado membros da instituição a ameaçar o repórter de morte

Um policial que alertou o jornal Gazeta do Povo sobre possíveis ataques a jornalistas afirmou ter ouvido colegas do trabalho planejarem o atentado contra König (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2012 às 22h51.

Miami - A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) expressou nesta quarta-feira sua solidariedade ao jornalista brasileiro Mauri König e condenou as ameaças de morte que ele recebeu por ter denunciado atos de corrupção .

Além disso, emitiu comunicado solicitando às autoridades do Brasil que 'protejam, apoiem e investiguem com prontidão esses fatos'.

De acordo com o relato da SIP, König, diretor da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e repórter do diário 'Gazeta do Povo', em Curitiba, foi ameaçado de morte.

'A intimidação teria como origem a publicação, em maio passado, de uma série de reportagens coordenadas pelo jornalista denunciando desvio de recursos da Polícia para proveito pessoal, entre outros assuntos', explicou.

O jornalista e sua família deixaram a capital paranaense depois de uma ameaça recebida na última segunda-feira, dia em que a 'Gazeta do Povo' informou sobre a promoção de agentes que estavam sendo investigados por corrupção.


Segundo revelou a Abraji em comunicado, várias pessoas ligaram para o diário para ameaçar e alertar sobre possíveis ataques contra repórteres e diretores da empresa. Sobre König, cujo nome foi mencionado, disseram que sua casa seria metralhada.

O interlocutor de uma das duas chamadas identificou-se como policial e disse que teria escutado que cinco agentes do Rio de Janeiro estavam em Curitiba para executar o atentado contra König.

König foi agraciado com o Prêmio Internacional de Liberdade de Imprensa 2012, que é concedido pelo Comitê de Proteção dos Jornalistas (CPJ).

A SIP lembrou hoje que 'uma situação similar' à de König ocorreu com o repórter André Caramante, da 'Folha de S. Paulo', que em setembro teve de sair do país junto a sua família após receber ameaças de morte.

Em 16 de dezembro, o jornalista retornou ao Brasil, onde 'seguem sem ser esclarecidas totalmente as investigações sobre as ameaças'.

Veja também

Miami - A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) expressou nesta quarta-feira sua solidariedade ao jornalista brasileiro Mauri König e condenou as ameaças de morte que ele recebeu por ter denunciado atos de corrupção .

Além disso, emitiu comunicado solicitando às autoridades do Brasil que 'protejam, apoiem e investiguem com prontidão esses fatos'.

De acordo com o relato da SIP, König, diretor da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e repórter do diário 'Gazeta do Povo', em Curitiba, foi ameaçado de morte.

'A intimidação teria como origem a publicação, em maio passado, de uma série de reportagens coordenadas pelo jornalista denunciando desvio de recursos da Polícia para proveito pessoal, entre outros assuntos', explicou.

O jornalista e sua família deixaram a capital paranaense depois de uma ameaça recebida na última segunda-feira, dia em que a 'Gazeta do Povo' informou sobre a promoção de agentes que estavam sendo investigados por corrupção.


Segundo revelou a Abraji em comunicado, várias pessoas ligaram para o diário para ameaçar e alertar sobre possíveis ataques contra repórteres e diretores da empresa. Sobre König, cujo nome foi mencionado, disseram que sua casa seria metralhada.

O interlocutor de uma das duas chamadas identificou-se como policial e disse que teria escutado que cinco agentes do Rio de Janeiro estavam em Curitiba para executar o atentado contra König.

König foi agraciado com o Prêmio Internacional de Liberdade de Imprensa 2012, que é concedido pelo Comitê de Proteção dos Jornalistas (CPJ).

A SIP lembrou hoje que 'uma situação similar' à de König ocorreu com o repórter André Caramante, da 'Folha de S. Paulo', que em setembro teve de sair do país junto a sua família após receber ameaças de morte.

Em 16 de dezembro, o jornalista retornou ao Brasil, onde 'seguem sem ser esclarecidas totalmente as investigações sobre as ameaças'.

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoCrimecrime-no-brasilEscândalosFraudesLiberdade de imprensa

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame