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Sindicatos vão negociar lay-off com governo, diz Anfavea

De acordo com presidente da Anfavea, mesmo com as recentes demissões, as montadoras mantêm o nível de emprego combinado com o governo

Montadora: medida visa períodos cíclicos de baixa na produção do setor, diz presidente da Anfavea (Germano Lüders/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2014 às 14h41.

São Paulo - O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, disse nesta quinta-feira, 4, que a entidade deixou a cargo das centrais sindicais a negociação com o governo para aumentar os prazos de lay-off, mas que está dando todo o apoio para os sindicatos.

"Estamos absolutamente de acordo para um mecanismo mais flexível de proteção ao emprego. Pode ser uma extensão do lay-off ou um novo mecanismo de redução da jornada de trabalho", afirmou.

Segundo ele, essa medida não visa necessariamente o momento atual, mas sim os períodos cíclicos de baixa na produção do setor.

De acordo com Moan, mesmo com as recentes demissões, as montadoras mantêm o nível de emprego combinado com o governo.

"Desde o acordo em 2012,temos uma redução de 13,6 mil postos usando alguma das cinco condições combinadas", explicou.

Em relação aos estoques no setor, que tiveram um pequeno aumento em novembro, para o equivalente a 42 dias de vendas, Moan afirmou que a entidade trabalha em duas frentes para a redução dos estoques: aumento de vendas e redução de produção.

"Temos um nível de vendas bastante alto em relação ao passado recente. E em novembro houve uma queda de produção de quase 10% em relação a outubro. O que acontece é que muitas vezes a produção continua elevada em função, por exemplo, de lançamentos de novos modelos", comentou, justificando a dificuldade de reduzir os estoques.

Moan também voltou a afirmar que a Anfavea trabalha com a volta integral do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a partir de janeiro do próximo ano, o que significaria uma alíquota de 4% no caso de modelos 1.0, que por sua vez representaria um repasse de aproximadamente 4,5% nos preços dos automóveis.

Ele também reforçou que a entidade tem trabalhado arduamente para a promoção de acordos comerciais com outros países, até mesmo para compensar a queda nas exportações para a Argentina. Entre os principais focos estão México, Colômbia e alguns países da África.

No caso dos colombianos, a Anfavea deve realizar na próxima semana sua última reunião com a representante local das montadoras, de onde deve sair uma proposta que será enviada aos governos dos dois países, que depois se sentarão para negociar os termos do acordo.

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São Paulo - O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, disse nesta quinta-feira, 4, que a entidade deixou a cargo das centrais sindicais a negociação com o governo para aumentar os prazos de lay-off, mas que está dando todo o apoio para os sindicatos.

"Estamos absolutamente de acordo para um mecanismo mais flexível de proteção ao emprego. Pode ser uma extensão do lay-off ou um novo mecanismo de redução da jornada de trabalho", afirmou.

Segundo ele, essa medida não visa necessariamente o momento atual, mas sim os períodos cíclicos de baixa na produção do setor.

De acordo com Moan, mesmo com as recentes demissões, as montadoras mantêm o nível de emprego combinado com o governo.

"Desde o acordo em 2012,temos uma redução de 13,6 mil postos usando alguma das cinco condições combinadas", explicou.

Em relação aos estoques no setor, que tiveram um pequeno aumento em novembro, para o equivalente a 42 dias de vendas, Moan afirmou que a entidade trabalha em duas frentes para a redução dos estoques: aumento de vendas e redução de produção.

"Temos um nível de vendas bastante alto em relação ao passado recente. E em novembro houve uma queda de produção de quase 10% em relação a outubro. O que acontece é que muitas vezes a produção continua elevada em função, por exemplo, de lançamentos de novos modelos", comentou, justificando a dificuldade de reduzir os estoques.

Moan também voltou a afirmar que a Anfavea trabalha com a volta integral do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a partir de janeiro do próximo ano, o que significaria uma alíquota de 4% no caso de modelos 1.0, que por sua vez representaria um repasse de aproximadamente 4,5% nos preços dos automóveis.

Ele também reforçou que a entidade tem trabalhado arduamente para a promoção de acordos comerciais com outros países, até mesmo para compensar a queda nas exportações para a Argentina. Entre os principais focos estão México, Colômbia e alguns países da África.

No caso dos colombianos, a Anfavea deve realizar na próxima semana sua última reunião com a representante local das montadoras, de onde deve sair uma proposta que será enviada aos governos dos dois países, que depois se sentarão para negociar os termos do acordo.

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