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Sindicato prevê grande mobilização em defesa da Petrobras

Segundo sindicalistas, protesto não tem intenção de impactar as operações da Petrobras, muito menos a produção

Trabalhador em uma refinaria da Petróleo: apenas trabalhadadores de folga foram convocados, visando evitar impacto na produção (Diego Giudice/Bloomberg News/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de março de 2015 às 14h28.

Rio de Janeiro - Sindicatos de petroleiros e movimentos sociais iniciaram na manhã desta sexta-feira uma série de manifestações em favor da Petrobras , que deverão se intensificar no período da tarde, com expectativa de uma grande adesão, segundo os organizadores.

Os protestos ocorrem dois dias antes das manifestações programadas contra a presidente Dilma Rousseff, que incluem pedidos de impeachment em meio a um escândalo de corrupção na estatal.

As manifestações desta sexta-feira buscam reunir cerca de 5 milhões de pessoas, afirmou o diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP) Simão Zanardi, em entrevista à Reuters.

Segundo sindicalistas, não existe a intenção de impactar as operações da Petrobras, muito menos a produção. O movimento foi convocado por movimentos como Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e estudantes, além da FUP.

"Queremos a prisão dos culpados e a devolução do dinheiro", afirmou o diretor da FUP e da executiva nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vitor Carvalho, em referência às investigações que apuram o escândalo de corrupção na estatal, que envolveu empreiteiras, ex-diretores e políticos.

Carvalho disse ainda que os manifestantes são contra o impeachment e querem defender a democracia "reconquistada nas ruas e na luta" após a ditadura militar.

"Nós perdemos três eleições consecutivas e nunca fomos questionar o resultado", afirmou Carvalho, em defesa da presidente Dilma Rousseff.

Representante dos funcionários da Petrobras na Bacia de Campos, o Sindicato dos Petroleiros Norte Fluminense (Sindipetro-NF) convocou apenas os trabalhadores de folga, visando evitar impacto na produção.

A Bacia de Campos produz mais de 70 por cento do petróleo do país.

Estão marcadas manifestações nos seguintes Estados: Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Brasília, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina, Florianópolis, Sergipe, Aracaju, São Paulo, Tocantins e Rio Grande do Sul.

A manifestação na cidade do Rio de Janeiro deve começar às 15h, no centro, seguindo em direção à sede da Petrobrás às 17h.

Caravanas de ônibus de vários locais do país começaram a chegar ao Rio de Janeiro, e os veículos estão parados perto do local onde estarão as manifestações.

Segundo a FUP, o Sindipetro-NF e outros movimentos sociais lotaram 28 ônibus e 11 vans em Campos, e dois ônibus, um micro ônibus e duas vans em Macaé, para seguir em direção ao Rio.

Cerca de 1.200 policiais foram destacados para acompanhar as manifestações de apoio e contra o governo Dilma Rousseff, nesta sexta-feira e no domingo, segundo o governo do Estado do Rio.

No centro da cidade do Rio, desde de cedo há um contingente policial na região da Cinelândia e nas imediações da sede da Petrobras, no Centro da cidade.

Nesta sexta-feira, nas redes sociais, surgiu uma mensagem de apoio à presidente da república com a hashtag "#DilmaLindaOBrasilTeAma".

A mensagem está entre as mais lidas na manhã dessa sexta-feira.

Os sindicatos também defendem um plebiscito constituinte para reformar o sistema político e acabar com o financiamento privado de campanhas, que, segundo eles, causa corrupção.

Eles também protestam contra ajustes fiscais que "reduzem e limitam direitos e conquistas dos trabalhadores". (Por Marta Nogueira; Reportagem adicional de Rodrigo Viga Gaier)

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Rio de Janeiro - Sindicatos de petroleiros e movimentos sociais iniciaram na manhã desta sexta-feira uma série de manifestações em favor da Petrobras , que deverão se intensificar no período da tarde, com expectativa de uma grande adesão, segundo os organizadores.

Os protestos ocorrem dois dias antes das manifestações programadas contra a presidente Dilma Rousseff, que incluem pedidos de impeachment em meio a um escândalo de corrupção na estatal.

As manifestações desta sexta-feira buscam reunir cerca de 5 milhões de pessoas, afirmou o diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP) Simão Zanardi, em entrevista à Reuters.

Segundo sindicalistas, não existe a intenção de impactar as operações da Petrobras, muito menos a produção. O movimento foi convocado por movimentos como Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e estudantes, além da FUP.

"Queremos a prisão dos culpados e a devolução do dinheiro", afirmou o diretor da FUP e da executiva nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vitor Carvalho, em referência às investigações que apuram o escândalo de corrupção na estatal, que envolveu empreiteiras, ex-diretores e políticos.

Carvalho disse ainda que os manifestantes são contra o impeachment e querem defender a democracia "reconquistada nas ruas e na luta" após a ditadura militar.

"Nós perdemos três eleições consecutivas e nunca fomos questionar o resultado", afirmou Carvalho, em defesa da presidente Dilma Rousseff.

Representante dos funcionários da Petrobras na Bacia de Campos, o Sindicato dos Petroleiros Norte Fluminense (Sindipetro-NF) convocou apenas os trabalhadores de folga, visando evitar impacto na produção.

A Bacia de Campos produz mais de 70 por cento do petróleo do país.

Estão marcadas manifestações nos seguintes Estados: Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Brasília, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina, Florianópolis, Sergipe, Aracaju, São Paulo, Tocantins e Rio Grande do Sul.

A manifestação na cidade do Rio de Janeiro deve começar às 15h, no centro, seguindo em direção à sede da Petrobrás às 17h.

Caravanas de ônibus de vários locais do país começaram a chegar ao Rio de Janeiro, e os veículos estão parados perto do local onde estarão as manifestações.

Segundo a FUP, o Sindipetro-NF e outros movimentos sociais lotaram 28 ônibus e 11 vans em Campos, e dois ônibus, um micro ônibus e duas vans em Macaé, para seguir em direção ao Rio.

Cerca de 1.200 policiais foram destacados para acompanhar as manifestações de apoio e contra o governo Dilma Rousseff, nesta sexta-feira e no domingo, segundo o governo do Estado do Rio.

No centro da cidade do Rio, desde de cedo há um contingente policial na região da Cinelândia e nas imediações da sede da Petrobras, no Centro da cidade.

Nesta sexta-feira, nas redes sociais, surgiu uma mensagem de apoio à presidente da república com a hashtag "#DilmaLindaOBrasilTeAma".

A mensagem está entre as mais lidas na manhã dessa sexta-feira.

Os sindicatos também defendem um plebiscito constituinte para reformar o sistema político e acabar com o financiamento privado de campanhas, que, segundo eles, causa corrupção.

Eles também protestam contra ajustes fiscais que "reduzem e limitam direitos e conquistas dos trabalhadores". (Por Marta Nogueira; Reportagem adicional de Rodrigo Viga Gaier)

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