Sem acordo, motoristas e cobradores continuam em greve no DF
Os rodoviários estão de greve desde segunda-feira, reivindicando 20% de reajuste salarial e 11% de aumento no tíquete e plano de saúde
Da Redação
Publicado em 10 de junho de 2015 às 16h03.
Brasília - A audiência de conciliação realizada hoje (10) no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) entre rodoviários em greve no Distrito Federal e empresas de transporte público terminou sem acordo.
Sem a presença de representantes da direção do Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal, que no mesmo horário conduziam uma assembleia com os grevistas, a audiência durou cerca de uma hora.
Uma nova audiência de conciliação foi marcada para a sexta-feira (12). Os motoristas e cobradores estão de greve desde segunda-feira (8).
O presidente do TRT, desembargador André Damasceno, explicou que, caso não haja acordo na audiência de conciliação de sexta-feira, o processo pode ir a julgamento já na segunda-feira (15).
“Os prazos estabelecidos em um dissídio coletivo de greve são muito curtos, justamente porque a população está sofrendo com a situação. Os efeitos estão sendo sentidos, então precisamos decidir o mais rápido possível. Não havendo decisão, muito provavelmente vamos ter um julgamento talvez já na segunda”, explicou.
Damasceno disse que vai tomar providências para que seja cumprida a decisão judicial que determinou que fosse mantida a circulação de 70% da frota de ônibus no horário de pico, durante a greve dos rodoviários.
O descumprimento acarreta multa diária de R$ 100 mil ao sindicato da classe.
“Há a necessidade que seja observado o atendimento mínimo da população”, disse o desembargador sem adiantar que providências podem ser tomadas.
Na audiência, os rodoviários foram representados pela advogada Alessandra Camarano. O secretário de Mobilidade do Distrito Federal, Carlos Tomé, e a procuradora-geral da Distrito Federal, Paola Aires Corrêa, assistiram a audiência.
Na assembleia, os motoristas e cobradores das empresas de transporte público do Distrito Federal aprovaram uma proposta de reajuste salarial menor para por fim a greve de ônibus iniciada na segunda.
Os rodoviários agora pedem 10% em vez de 20% de reajuste salarial e 11% em vez de 30% no tíquete e plano de saúde.
A proposta aprovada pelos rodoviários na assembleia está em discussão com os representantes das empresas de transporte, de acordo com o secretário-geral do sindicato, Cláudio Galvão. Atualmente, as empresas oferecem 8,34% de reajuste salarial.
No terceiro dia de greve do transporte público a população enfrenta dificuldades para sair de casa e recorre aos ônibus, micro-ônibus e vans piratas que circulam pelas diversas regiões da cidade.
O metrô informou que colocou a quantidade máxima de trens em circulação nos horários de pico.
Brasília - A audiência de conciliação realizada hoje (10) no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) entre rodoviários em greve no Distrito Federal e empresas de transporte público terminou sem acordo.
Sem a presença de representantes da direção do Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal, que no mesmo horário conduziam uma assembleia com os grevistas, a audiência durou cerca de uma hora.
Uma nova audiência de conciliação foi marcada para a sexta-feira (12). Os motoristas e cobradores estão de greve desde segunda-feira (8).
O presidente do TRT, desembargador André Damasceno, explicou que, caso não haja acordo na audiência de conciliação de sexta-feira, o processo pode ir a julgamento já na segunda-feira (15).
“Os prazos estabelecidos em um dissídio coletivo de greve são muito curtos, justamente porque a população está sofrendo com a situação. Os efeitos estão sendo sentidos, então precisamos decidir o mais rápido possível. Não havendo decisão, muito provavelmente vamos ter um julgamento talvez já na segunda”, explicou.
Damasceno disse que vai tomar providências para que seja cumprida a decisão judicial que determinou que fosse mantida a circulação de 70% da frota de ônibus no horário de pico, durante a greve dos rodoviários.
O descumprimento acarreta multa diária de R$ 100 mil ao sindicato da classe.
“Há a necessidade que seja observado o atendimento mínimo da população”, disse o desembargador sem adiantar que providências podem ser tomadas.
Na audiência, os rodoviários foram representados pela advogada Alessandra Camarano. O secretário de Mobilidade do Distrito Federal, Carlos Tomé, e a procuradora-geral da Distrito Federal, Paola Aires Corrêa, assistiram a audiência.
Na assembleia, os motoristas e cobradores das empresas de transporte público do Distrito Federal aprovaram uma proposta de reajuste salarial menor para por fim a greve de ônibus iniciada na segunda.
Os rodoviários agora pedem 10% em vez de 20% de reajuste salarial e 11% em vez de 30% no tíquete e plano de saúde.
A proposta aprovada pelos rodoviários na assembleia está em discussão com os representantes das empresas de transporte, de acordo com o secretário-geral do sindicato, Cláudio Galvão. Atualmente, as empresas oferecem 8,34% de reajuste salarial.
No terceiro dia de greve do transporte público a população enfrenta dificuldades para sair de casa e recorre aos ônibus, micro-ônibus e vans piratas que circulam pelas diversas regiões da cidade.
O metrô informou que colocou a quantidade máxima de trens em circulação nos horários de pico.