Exame Logo

Ryan Lochte muda versão sobre suposto assalto no Rio

Em entrevista à NBC, o nadador Ryan Lochte mudou a versão sobre o assalto que ele e outros atletas teriam sofrido na Olimpíada do Rio

Ryan Lochte e Jimmy Feigen: nadador agora afirma que eles foram abordados em um posto de gasolina (Clive Rose/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2016 às 07h05.

Washington - O nadador americano Ryan Lochte, um dos que supostamente foi assaltado no Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos , alterou nesta quinta-feira alguns detalhes de sua versão dos fatos e acrescentou mais dúvidas sobre o polêmico fato ocorrido na madrugada do último domingo.

Em uma entrevista a "NBC", já nos Estados Unidos , Lochte revelou uma história um tanto diferente da qual denunciaram ele e outros três nadadores, Gunnar Bentz, Jack Conger e Jimmy Feigen.

O nadador de 32 anos afirmou desta vez, que o assalto não aconteceu quando voltavam de táxi para a Vila Olímpica, como tinham contado inicialmente, mas em um posto de gasolina.

"Eles foram até o banheiro do posto de gasolina. Voltaram ao táxi e pediram para que o motorista seguisse viagem, mas ele não se mexeu", explicou o jornalista Matt Lauer, da "NBC", que conversou com Lochte.

"Foi então quando dois homens os abordaram com pistolas e distintivos da polícia", acrescentou.

Inicialmente, os quatro nadadores disseram que homens armados se fizeram passar policiais e obrigaram o táxi, onde por volta das 4 horas retornavam de uma festa, a parar.

A outra incoerência revelada pela "NBC" em respeito a história original contada pelos nadadores seria que Lochte não teria ficado com uma arma na cabeça, mas que os supostos ladrões teriam apenas apontado a pistola.

Estas mudanças nas declarações de Lochte acontecem em um momento complicado para seus companheiros Bentz e Conger, que nesta quarta foram impedidos pelas autoridades brasileiras de retornar para os EUA e tiveram seus passaportes apreendidos.

As versões dos atletas e o vídeo que mostra a chegada dos americanos na Vila Olímpica horas depois do suposto assalto levaram a polícia a abrir uma investigação para verificar a veracidade dos depoimentos dos nadadores.

A Justiça pediu hoje que os passaportes dos atletas fossem apreendidos e eles foram proibidos de deixar o país, no entanto, Lochte e Feigen já haviam retornado para os EUA.

O Comitê Olímpico dos EUA (USOC, em inglês) confirmou em comunicado que Bentz e Conger foram detidos antes de subir no avião e posteriormente foram liberados.

"Foram liberados pelas autoridades locais sob o acordo que continuar conversando sobre o incidente", explicou o porta-voz do USOC, Patrick Sandusky.

Enquanto isso, o advogado que representa Bentz e Conger, Sergio Viegas, explicou que os nadadores não poderão sair do Brasil pelo menos até prestarem novo depoimento.

Feigen, por sua vez, falou com "USA Today" e disse: "Eu apenas tentei dar ao Brasil o que eles precisam ou o que querem e saí de lá", afirmou.

O governo americano, por sua parte, incentiva os quatro nadadores para "cooperar" com as autoridades brasileiras.

Veja também

Washington - O nadador americano Ryan Lochte, um dos que supostamente foi assaltado no Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos , alterou nesta quinta-feira alguns detalhes de sua versão dos fatos e acrescentou mais dúvidas sobre o polêmico fato ocorrido na madrugada do último domingo.

Em uma entrevista a "NBC", já nos Estados Unidos , Lochte revelou uma história um tanto diferente da qual denunciaram ele e outros três nadadores, Gunnar Bentz, Jack Conger e Jimmy Feigen.

O nadador de 32 anos afirmou desta vez, que o assalto não aconteceu quando voltavam de táxi para a Vila Olímpica, como tinham contado inicialmente, mas em um posto de gasolina.

"Eles foram até o banheiro do posto de gasolina. Voltaram ao táxi e pediram para que o motorista seguisse viagem, mas ele não se mexeu", explicou o jornalista Matt Lauer, da "NBC", que conversou com Lochte.

"Foi então quando dois homens os abordaram com pistolas e distintivos da polícia", acrescentou.

Inicialmente, os quatro nadadores disseram que homens armados se fizeram passar policiais e obrigaram o táxi, onde por volta das 4 horas retornavam de uma festa, a parar.

A outra incoerência revelada pela "NBC" em respeito a história original contada pelos nadadores seria que Lochte não teria ficado com uma arma na cabeça, mas que os supostos ladrões teriam apenas apontado a pistola.

Estas mudanças nas declarações de Lochte acontecem em um momento complicado para seus companheiros Bentz e Conger, que nesta quarta foram impedidos pelas autoridades brasileiras de retornar para os EUA e tiveram seus passaportes apreendidos.

As versões dos atletas e o vídeo que mostra a chegada dos americanos na Vila Olímpica horas depois do suposto assalto levaram a polícia a abrir uma investigação para verificar a veracidade dos depoimentos dos nadadores.

A Justiça pediu hoje que os passaportes dos atletas fossem apreendidos e eles foram proibidos de deixar o país, no entanto, Lochte e Feigen já haviam retornado para os EUA.

O Comitê Olímpico dos EUA (USOC, em inglês) confirmou em comunicado que Bentz e Conger foram detidos antes de subir no avião e posteriormente foram liberados.

"Foram liberados pelas autoridades locais sob o acordo que continuar conversando sobre o incidente", explicou o porta-voz do USOC, Patrick Sandusky.

Enquanto isso, o advogado que representa Bentz e Conger, Sergio Viegas, explicou que os nadadores não poderão sair do Brasil pelo menos até prestarem novo depoimento.

Feigen, por sua vez, falou com "USA Today" e disse: "Eu apenas tentei dar ao Brasil o que eles precisam ou o que querem e saí de lá", afirmou.

O governo americano, por sua parte, incentiva os quatro nadadores para "cooperar" com as autoridades brasileiras.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasCrimeMetrópoles globaisOlimpíada 2016OlimpíadasRio de Janeiro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame