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Russomanno elogia Bolsonaro e fala em auxílio municipal durante campanha

Perguntado se receberá apoio explícito do presidente na campanha, o candidato ressaltou a proximidade entre eles

Russomanno: deputado disputa a prefeitura de São Paulo pelo Republicanos (AFP/Getty Images)

Russomanno: deputado disputa a prefeitura de São Paulo pelo Republicanos (AFP/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de setembro de 2020 às 15h58.

Última atualização em 29 de setembro de 2020 às 16h08.

Em sua primeira agenda pública de campanha, o deputado Celso Russomanno, que disputa a prefeitura de São Paulo pelo Republicanos, defendeu a imagem do presidente Jair Bolsonaro como o responsável pelo auxílio emergencial pago na pandemia. O parlamentar visitou durante a manhã desta terça-feira, dia 29, o Sindicato dos Trabalhadores com Aplicativos de Transporte Terrestre Intermunicipal do Estado de São Paulo.

"O Bolsonaro foi o único [governante] que estendeu a mão para essa população. Você conhece algum programa do governo do estado ou do município de auxílio emergencial? Não tem nada", afirmou. O candidato disse ainda que ele e o presidente conversaram um com o outro sobre a necessidade de adotar uma medida do tipo antes de a proposta ser formulada e implementada com autorização do Congresso.

Perguntado sobre o fato de o Congresso ter sido o responsável pelo aumento do valor, que foi de 200 reais, na proposta original do governo, a 600 reais, Russomanno afirmou que isso é normal no processo democrático e que o próprio presidente depois reconheceu a necessidade do aumento. "Eu fui um dos que defenderam que o auxílio precisava ser um pouco mais alto e o presidente concordou com isso", disse.

 

 

Perguntado se receberá apoio explícito do presidente na campanha, o candidato ressaltou a proximidade entre eles. "Se ele vai me apoiar, você tem de perguntar a ele, mas o que posso te dizer é que nós somos amigos, amigos desde 1995", afirmou Russomanno, acrescentado que desempenha na Câmara dos Deputados a função de vice-líder do governo.

Na mesma linha de outros candidatos na disputa, Russomanno afirmou que sua campanha está estudando uma forma de dar um auxílio aos munícipes. "Não tem no programa, mas estamos estudando uma forma de implementar um auxílio paulistano. Seria um complemento ao que o governo federal está fazendo, voltado para o mesmo público. Mas eu e o Marcos [da Costa, candidato a vice em sua chapa] inclusive discutimos bastante isso para saber de onde vamos tirar o dinheiro e manter investimentos e serviços", disse.

Na saída da agenda, Russomanno e Costa afirmaram que o deputado participará do debate na Rede Bandeirantes, marcado para quinta-feira, 1°.

 

 

Acusações

Sobre as acusações que pesam contra sua filha e o marido dela, de terem montado um esquema de pirâmide, Russomanno disse que seu genro firmou o compromisso com ele de "acertar tudo que tem".

"Eu sou um legalista", declarou. "Se meu genro tem problemas financeiros, ele vai responder por eles. Agora eu fico indignado de trazerem problemas familiares para uma campanha. Ele fez o compromisso comigo de acertar tudo que ele tem, todos os problemas que ele tem que são de ordem financeira", acrescentou.

Motoristas

Sobre a pauta dos motoristas de aplicativos, Russomanno disse que se comprometeu a ser um mediador das demandas entre os trabalhadores e as plataformas, mas disse que não tem perfil de interventor e que os aplicativos caíram no gosto do consumidor.

De acordo com o presidente do sindicato, Leandro da Cruz, a entidade convidou todos os candidatos para rodadas de conversas. Por enquanto, já ouviram Guilherme Boulos (PSOL) e receberam retorno sobre um possível encontro com Márcio França (PSB).

Cruz afirmou que Russomanno se comprometeu a isentar os motoristas de aplicativo de terem de aderir ao rodízio de veículos, caso seja eleito prefeito.

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