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Reunião para anunciar pacote a empresários é adiada

Encontro é postergado pela terceira vez, desta vez para 15 de agosto. Ministros trabalham sem parar com o objetivo de ter tudo pronto na próxima semana

Dilma Rousseff escurecida por sombra: a data foi alterada pela terceira vez na tarde desta quinta-feira (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2012 às 22h27.

São Paulo - A reunião da presidente Dilma Rousseff com o empresariado brasileiro para discutir o pacote de estímulo aos setores de infraestrutura e energia elétrica foi novamente adiada. O encontro está previsto agora para 15 de agosto, às 10 horas. A data foi alterada pela terceira vez na tarde desta quinta-feira. Inicialmente, seria no dia 7. Depois, mudou para o dia 14. A expectativa é que a presidente anuncie o conjunto de medidas justamente neste encontro.

A demora em fechar os detalhes do chamado PAC Concessões e do pacote de energia tem feito Ministérios trabalharem dia e noite – sobretudo a Casa Civil, que comanda as mudanças no setor portuário; o Planejamento, que encabeça as licitações de aeroportos; e a Fazenda, que tenta encontrar formas de acomodar isenções de encargos e tributos na meta fiscal ante o quadro de queda na arrecadação.

O objetivo dos esforços do Planalto é tentar fazer com que o Produto Interno Bruto (PIB) não carregue até o final do ano seu atual (e infame) apelido de “pibinho”. A presidente também vê nesses anúncios uma oportunidade de desviar as atenções do julgamento do mensalão – onde importantes integrantes de seu partido, o PT, estão no banco dos réus – com um noticiário favorável ao governo.

Segundo fontes ouvidas pelo site de VEJA, em todos os anúncios haverá um ponto comum: o desejo da presidente em reduzir o “custo Brasil”, que torna a economia doméstica, sobretudo a indústria, pouco competitiva em relação a seus pares internacionais. Com impostos menores, melhor infraestrutura e tarifas módicas de energia elétrica, o intuito do Planalto é tentar fazer com que a produção no país fique mais barata – e, consequentemente, os preços.

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A demora em fechar os detalhes do chamado PAC Concessões e do pacote de energia tem feito Ministérios trabalharem dia e noite – sobretudo a Casa Civil, que comanda as mudanças no setor portuário; o Planejamento, que encabeça as licitações de aeroportos; e a Fazenda, que tenta encontrar formas de acomodar isenções de encargos e tributos na meta fiscal ante o quadro de queda na arrecadação.

O objetivo dos esforços do Planalto é tentar fazer com que o Produto Interno Bruto (PIB) não carregue até o final do ano seu atual (e infame) apelido de “pibinho”. A presidente também vê nesses anúncios uma oportunidade de desviar as atenções do julgamento do mensalão – onde importantes integrantes de seu partido, o PT, estão no banco dos réus – com um noticiário favorável ao governo.

Segundo fontes ouvidas pelo site de VEJA, em todos os anúncios haverá um ponto comum: o desejo da presidente em reduzir o “custo Brasil”, que torna a economia doméstica, sobretudo a indústria, pouco competitiva em relação a seus pares internacionais. Com impostos menores, melhor infraestrutura e tarifas módicas de energia elétrica, o intuito do Planalto é tentar fazer com que a produção no país fique mais barata – e, consequentemente, os preços.

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