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Responsáveis por destruição no Senado terão que pagar os danos, diz Pacheco

Presidente do Senado pediu levantamento detalhado dos danos causados no Senado, estimados em pelo menos R$ 3 milhões

Móveis e janelas danificadas no Senado Federal. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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Alessandra Azevedo

Publicado em 10 de janeiro de 2023 às 12h14.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta terça-feira, 10, que os responsáveis pelos atos de vandalismo no último domingo, 8, serão identificados e terão que pagar pelos danos ao patrimônio público da Casa. Bolsonaristas quebraram vidros, espelhos e móveis, destruíram obras de arte e danificaram o carpete do Salão Azul.

Os prejuízos são estimadosentre R$ 3 milhões e R$ 3,5 milhões, pelos cálculos da Diretoria-Geral do Senado. A estimativa é de que cerca de R$ 1 milhão sejam desembolsados apenas para trocar os vidros quebrados durante a invasão."Não é justo que o povo brasileiro pague essa conta", disse Pacheco.

"As pessoas que aqui estiveram a praticar os crimes, no Senado, já estão sendo identificadas e serão individualizadas, terão todas as informações colhidas", afirmou o presidente do Senado,na manhã desta terça-feira, antesde abrir a sessão extraordinária para votação do decreto de intervenção federal no Distrito Federal.

Após vistoria na Casa, antes da sessão, Pacheco pediu às áreas técnicas do Senado um levantamento pormenorizado de todos os custos. O objetivo éajuizar, além de ações criminais, ações de representação de danos individualmente, com medidas de arresto de ativos -- ou seja, apreensão de bens dos envolvidos.

"Eles [golpistas] deverão pagar essa conta, e nós tomaremos todas as providências para que isso aconteça", garantiu Pacheco. APolícia Legislativa identificará os criminosos, aAdvocacia do Senado fará as representações criminais e aDiretoria-Geral ficará responsável por individualizar os danos e "tomar imediatamente as providências de reparação"

"Nos próximos dias tomaremos todas as providências para que o Senado volte a funcionar na sua plenitude", afirmou Pacheco. "Se essas pessoas que praticaram esse crime, no dia 8 de janeiro, acreditavam que poderiam fazer algo de relevante para o Brasil, fizeram. Fizeram foi unir mais as instituições do nosso país", disse.

 

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