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PT se mostra a favor de diálogo com oposição na Venezuela

PT se mostrou a favor de um diálogo com oposição na Venezuela, mas insistiu que isso só seria viável com um pedido formal do presidente, afirmou Rui Falcão

O presidente do PT, Rui Falcão: "o PT é a favor de negociação e participação, inclusive com o diálogo com a oposição", disse (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2014 às 13h36.

São Paulo - O PT se mostrou nesta sexta-feira a favor de um diálogo com a oposição na Venezuela , mas insistiu que essa possibilidade só seria viável com um pedido "formal" do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, segundo afirmou o presidente da formação política.

"O PT é a favor de negociação e participação, inclusive com o diálogo com a oposição, mas sempre e quando desde que haja um pedido oficial do presidente Maduro, caso contrário seria intromissão", disse durante o sétimo fórum "Efe Café da Manhã" o deputado regional Rui Falcão, presidente do partido.

A Venezuela está imersa em uma onda de protestos contra o Governo que se desenvolveram no país há três semanas, e que em alguns casos tornaram-se violentos, deixando um balanço oficial de pelo menos 19 mortos, mais de 250 feridos e centenas de detidos.

De acordo com Falcão, o PT considera que "o Mercosul (Mercado Comum do Sul) e a Unasul (União de Nações Sul-americanas) são agentes credenciados para essa intermediação".

O presidente do Equador, Rafael Correa, disse hoje que os governantes da Unasul se reunirão na próxima semana em Santiago do Chile para analisar a situação na Venezuela.

Correa declarou que aproveitará o comparecimento da maioria de governantes sul-americanos aos atos de posse da nova presidente do Chile, Michelle Bachelet, para manter a reunião dos chefes de Estado da União sobre a crise venezuelana.

Além disso, os chanceleres da Unasul se reunirão na próxima quarta-feira em Santiago do Chile para tratar a situação da Venezuela, como informou hoje em Caracas o chanceler venezuelano, Elías Jaua.


Sobre o assunto, o presidente do PT manifestou que "ninguém vai se negar a servir de mediador".

O assessor especial de Assuntos Internacionais da Presidência do Brasil, Marco Aurélio Garcia, afirmou na quinta-feira que seu país estaria disposto a apoiar o Governo venezuelano na busca de uma solução para sua crise interna, caso seja convidado.

Em entrevista à Agência Brasil, García disse, além disso, que Maduro "estuda a viabilidade de uma reunião com a União de Nações Sul-americanas (Unasul)" e precisou que a Assembleia Nacional da Venezuela estuda "a convocação de uma comissão observadora do Unasul para comparecer ao país".

García, ex-presidente do PT, viajou nesta semana à Venezuela para participar dos atos por causa do primeiro ano da morte do ex-presidente Hugo Chávez.

Falcão, deputado regional no estado de São Paulo, expôs perante empresários, jornalistas e políticos convidados pela Efe e a empresa espanhola Indra, patrocinadora do café da manhã, sobre os desafios da força do Governo para 2014, como a candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff nas eleições de outubro.

O político é também o coordenador do grupo de campanha para a reeleição de Dilma, que é integrado, além do governante, pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), pelo chefe do gabinete de ministros, Aloizio Mercadante, e pelo publicitário João Santana, entre outros.

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São Paulo - O PT se mostrou nesta sexta-feira a favor de um diálogo com a oposição na Venezuela , mas insistiu que essa possibilidade só seria viável com um pedido "formal" do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, segundo afirmou o presidente da formação política.

"O PT é a favor de negociação e participação, inclusive com o diálogo com a oposição, mas sempre e quando desde que haja um pedido oficial do presidente Maduro, caso contrário seria intromissão", disse durante o sétimo fórum "Efe Café da Manhã" o deputado regional Rui Falcão, presidente do partido.

A Venezuela está imersa em uma onda de protestos contra o Governo que se desenvolveram no país há três semanas, e que em alguns casos tornaram-se violentos, deixando um balanço oficial de pelo menos 19 mortos, mais de 250 feridos e centenas de detidos.

De acordo com Falcão, o PT considera que "o Mercosul (Mercado Comum do Sul) e a Unasul (União de Nações Sul-americanas) são agentes credenciados para essa intermediação".

O presidente do Equador, Rafael Correa, disse hoje que os governantes da Unasul se reunirão na próxima semana em Santiago do Chile para analisar a situação na Venezuela.

Correa declarou que aproveitará o comparecimento da maioria de governantes sul-americanos aos atos de posse da nova presidente do Chile, Michelle Bachelet, para manter a reunião dos chefes de Estado da União sobre a crise venezuelana.

Além disso, os chanceleres da Unasul se reunirão na próxima quarta-feira em Santiago do Chile para tratar a situação da Venezuela, como informou hoje em Caracas o chanceler venezuelano, Elías Jaua.


Sobre o assunto, o presidente do PT manifestou que "ninguém vai se negar a servir de mediador".

O assessor especial de Assuntos Internacionais da Presidência do Brasil, Marco Aurélio Garcia, afirmou na quinta-feira que seu país estaria disposto a apoiar o Governo venezuelano na busca de uma solução para sua crise interna, caso seja convidado.

Em entrevista à Agência Brasil, García disse, além disso, que Maduro "estuda a viabilidade de uma reunião com a União de Nações Sul-americanas (Unasul)" e precisou que a Assembleia Nacional da Venezuela estuda "a convocação de uma comissão observadora do Unasul para comparecer ao país".

García, ex-presidente do PT, viajou nesta semana à Venezuela para participar dos atos por causa do primeiro ano da morte do ex-presidente Hugo Chávez.

Falcão, deputado regional no estado de São Paulo, expôs perante empresários, jornalistas e políticos convidados pela Efe e a empresa espanhola Indra, patrocinadora do café da manhã, sobre os desafios da força do Governo para 2014, como a candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff nas eleições de outubro.

O político é também o coordenador do grupo de campanha para a reeleição de Dilma, que é integrado, além do governante, pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), pelo chefe do gabinete de ministros, Aloizio Mercadante, e pelo publicitário João Santana, entre outros.

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