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PSD de Kassab fecha acordo para apoiar Tarcísio em São Paulo

A decisão foi comunicada nesta quarta-feira, 5, pelo presidente nacional da sigla, Gilberto Kassab, aos diretórios municipais, parlamentares e pré-candidatos do PSD

Kassab: A escolha do PSD representa uma derrota para o ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB) e para o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de julho de 2022 às 15h59.

O PSD vai anunciar na quinta-feira, 6, o apoio a Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao governo de São Paulo, pré-candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Estado. A decisão foi comunicada nesta quarta-feira, 5, pelo presidente nacional da sigla, Gilberto Kassab, aos diretórios municipais, parlamentares e pré-candidatos do PSD. Hoje pré-candidato ao governo, o ex-prefeito de São José dos Campos Felício Ramuth (PSD) será anunciado como vice de Tarcísio.

A escolha do PSD representa uma derrota para o ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB) e para o ex-prefeito Fernando Haddad (PT). França, que vinha se apresentando como pré-candidato ao governo, desistiu de disputar o cargo para apoiar Haddad e tentava atrair Kassab para a pré-candidatura do petista.

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No cenário sem a candidatura de França, o ex-ministro de Bolsonaro pontuou 13% das intenções de voto na última pesquisa Datafolha, empatado numericamente com o governador Rodrigo Garcia (PSDB) e atrás de Haddad, com 34%.

Antes de bater o martelo, Kassab conversou com os dirigentes do Centrão Marcos Pereira (Republicanos), Valdemar Costa Neto (PL) e Gilberto Nascimento (PSC). Tarcísio irá na quinta-feira a uma reunião do diretório estadual do PSD e vai fazer o anúncio da aliança no diretório do partido.

A aliados, o dirigente nacional do PSD afirmou que o fato de o empresário Guilherme Afif coordenar o plano de governo de Tarcísio foi um dos principais motivos para embarcar na aliança do ex-ministro. O apoio a Tarcísio fortalece o palanque de Bolsonaro no principal colégio eleitoral do País.

O PSD vai liberar os diretórios estaduais para apoiarem o candidato a presidente que preferirem. Mesmo com o apoio ao ex-ministro de Bolsonaro, Kassab garantiu que o partido não embarcará no projeto de reeleição do presidente. A legenda tem alianças com o PT do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Estados como Minas Gerais, Bahia e Amazonas.

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