Protesto contra reintegração de posse bloqueia vias em SP
O grupo protestava contra a reintegração de posse da ocupação Morada do Sol, onde vivem 900 famílias, marcada para o próximo dia 27
Da Redação
Publicado em 14 de setembro de 2015 às 11h15.
Movimentos por moradia fizeram hoje (14) uma manifestação que bloqueou importantes vias na zona sul da capital paulista , como as avenidas Senador Teotônio Vilela e Belmira Marim.
O grupo protestava contra a reintegração de posse da ocupação Morada do Sol, onde vivem 900 famílias, marcada para o próximo dia 27.
Neste momento, os manifestantes estão concentrados em frente à subprefeitura Capela do Socorro e aguardam uma reunião com representantes do poder público.
Em outras duas ocupações, segundo o líder do movimento por moradia Nós da Sul, Leanir José da Costa, as famílias também correm risco de serem removidas: Novo Recanto, localizada na estrada do Jaceguava, número 300, e Plínio Resiste, na rua Luiz Rota, número 80, na Vila São José.
Na ocupação Plínio Resiste, vivem 300 famílias (60 cadastradas) prestes a serem despejadas. O dono do terreno solicitou à Justiça a reintegração de posse, que foi marcada para o dia 4 de outubro.
Os moradores eram da ocupação Plínio de Arruda Sampaio e foram despejados em 13 de julho.
A ocupação Novo Recanto está previamente impedida de ocupar a área (interdito proibitório), mesmo com 200 famílias já instaladas no local.
Essas pessoas podem ser multada em R$ 500 por ocupação do terreno, que é particular. “Nós aceitamos deixar a ocupação, mas precisamos saber para onde vamos”, diz Leanir.
No caso da Morada do Sol, localizada na Estrada do Barro Branco, número 81, moradores reclamam da falta de atendimento do serviço de Assistência Social.
“Só apareceu a Polícia Militar com o mandado dizendo que vai nos tirar dali” disse Raimundo Nonato Ribeiro da Silva, representante dos moradores.
Essas famílias estão a dois anos e oito meses instaladas na Morada do Sol, em casas de alvenaria. “Vai ter bastante resistência. Vejo com preocupação o que pode acontecer lá, pois tem muita gente. As pessoas começaram a construir e o poder publico não tomou a iniciativa de barrar as construções”.
A Agência Brasil fez contato com a Secretaria Municipal de Habitação da cidade de São Paulo e aguarda uma posição do governo sobre as demandas dos movimentos por moradia.
Movimentos por moradia fizeram hoje (14) uma manifestação que bloqueou importantes vias na zona sul da capital paulista , como as avenidas Senador Teotônio Vilela e Belmira Marim.
O grupo protestava contra a reintegração de posse da ocupação Morada do Sol, onde vivem 900 famílias, marcada para o próximo dia 27.
Neste momento, os manifestantes estão concentrados em frente à subprefeitura Capela do Socorro e aguardam uma reunião com representantes do poder público.
Em outras duas ocupações, segundo o líder do movimento por moradia Nós da Sul, Leanir José da Costa, as famílias também correm risco de serem removidas: Novo Recanto, localizada na estrada do Jaceguava, número 300, e Plínio Resiste, na rua Luiz Rota, número 80, na Vila São José.
Na ocupação Plínio Resiste, vivem 300 famílias (60 cadastradas) prestes a serem despejadas. O dono do terreno solicitou à Justiça a reintegração de posse, que foi marcada para o dia 4 de outubro.
Os moradores eram da ocupação Plínio de Arruda Sampaio e foram despejados em 13 de julho.
A ocupação Novo Recanto está previamente impedida de ocupar a área (interdito proibitório), mesmo com 200 famílias já instaladas no local.
Essas pessoas podem ser multada em R$ 500 por ocupação do terreno, que é particular. “Nós aceitamos deixar a ocupação, mas precisamos saber para onde vamos”, diz Leanir.
No caso da Morada do Sol, localizada na Estrada do Barro Branco, número 81, moradores reclamam da falta de atendimento do serviço de Assistência Social.
“Só apareceu a Polícia Militar com o mandado dizendo que vai nos tirar dali” disse Raimundo Nonato Ribeiro da Silva, representante dos moradores.
Essas famílias estão a dois anos e oito meses instaladas na Morada do Sol, em casas de alvenaria. “Vai ter bastante resistência. Vejo com preocupação o que pode acontecer lá, pois tem muita gente. As pessoas começaram a construir e o poder publico não tomou a iniciativa de barrar as construções”.
A Agência Brasil fez contato com a Secretaria Municipal de Habitação da cidade de São Paulo e aguarda uma posição do governo sobre as demandas dos movimentos por moradia.