MP de SP pede a Moro provas contra doleiros da Lava Jato
Ministério Público de São Paulo pediu que Sérgio Moro compartilhe provas contra doleiros investigados no início da operação Lava Jato
Da Redação
Publicado em 1 de agosto de 2016 às 10h56.
São Paulo - O Ministério Público de São Paulo solicitou ao juiz federal Sérgio Moro , que conduz as ações da Operação Lava Jato na 1ª instância, compartilhamento de provas sobre doleiros e operadores do mercado paralelo de câmbio investigados no início da apuração.
A Promotoria quer acesso a documentos de uma ação penal, três quebras de sigilo de dados e telefônicos e uma busca e apreensão.
A solicitação foi feita pelo promotor de Justiça Otávio Ferreira Garcia, da Promotoria do Patrimônio Público e Social da Capital. O primeiro pedido do Ministério Público paulista foi feito em março deste ano. O segundo foi reiterado no dia 25 de julho.
A primeira parte da investigação da Lava Jato mirou em quatro grupos liderados por doleiros que atuavam no País e no exterior. A partir desta apuração, o Ministério Público Federal recolheu provas do esquema de corrupção e propinas instalado na Petrobras entre 2004 e 2014.
Grandes empreiteiras organizadas em cartel pagavam propina para altos executivos da estatal e agentes públicos. O valor da propina variava de 1% a 5% do montante total de contratos bilionários superfaturados.
Segundo a força-tarefa da Lava Jato, o suborno era distribuído por meio de operadores financeiros do esquema, incluindo doleiros investigados na primeira etapa de investigação da operação.
A ação penal que quer acesso o Ministério Público de São Paulo tem como alvo o doleiro Raul Henrique Srour, seus filhos Rodrigo e Rafael Srour, Maria Lucia Ramires Cardena, pessoa de confiança de Raul, segundo a Procuradoria, e Valmir José de Franca, funcionário de Raul. As acusações se referem a crime contra o sistema financeiro e à lavagem de dinheiro.
São Paulo - O Ministério Público de São Paulo solicitou ao juiz federal Sérgio Moro , que conduz as ações da Operação Lava Jato na 1ª instância, compartilhamento de provas sobre doleiros e operadores do mercado paralelo de câmbio investigados no início da apuração.
A Promotoria quer acesso a documentos de uma ação penal, três quebras de sigilo de dados e telefônicos e uma busca e apreensão.
A solicitação foi feita pelo promotor de Justiça Otávio Ferreira Garcia, da Promotoria do Patrimônio Público e Social da Capital. O primeiro pedido do Ministério Público paulista foi feito em março deste ano. O segundo foi reiterado no dia 25 de julho.
A primeira parte da investigação da Lava Jato mirou em quatro grupos liderados por doleiros que atuavam no País e no exterior. A partir desta apuração, o Ministério Público Federal recolheu provas do esquema de corrupção e propinas instalado na Petrobras entre 2004 e 2014.
Grandes empreiteiras organizadas em cartel pagavam propina para altos executivos da estatal e agentes públicos. O valor da propina variava de 1% a 5% do montante total de contratos bilionários superfaturados.
Segundo a força-tarefa da Lava Jato, o suborno era distribuído por meio de operadores financeiros do esquema, incluindo doleiros investigados na primeira etapa de investigação da operação.
A ação penal que quer acesso o Ministério Público de São Paulo tem como alvo o doleiro Raul Henrique Srour, seus filhos Rodrigo e Rafael Srour, Maria Lucia Ramires Cardena, pessoa de confiança de Raul, segundo a Procuradoria, e Valmir José de Franca, funcionário de Raul. As acusações se referem a crime contra o sistema financeiro e à lavagem de dinheiro.