Proibição de remédios para emagrecer entra na pauta da Anvisa
A proposta de proibição do uso de emagrecedores no país será discutida esta quarta-feira
Da Redação
Publicado em 29 de agosto de 2011 às 20h01.
Brasília – Os diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vão discutir na próxima quarta-feira (31) a proposta de proibição do uso de emagrecedores no país, segundo informou a assessoria de imprensa da agência reguladora. Será avaliado o parecer técnico da agência sobre o assunto. O documento não foi divulgado. De acordo com a assessoria, a reunião será fechada.
Nos últimos meses, a Anvisa tem mantido um a posição favorável à retirada dos emagrecedores à base de sibutramina e anfetamina (anfepramona, femproporex e mazindol) do mercado. A agência argumenta que benefícios proporcionados pelas substâncias não compensam os riscos à saúde do paciente, que vão de problemas cardíacos a alterações do sistema nervoso central.
As entidades que representam a classe médica são contrários à proibição do uso dos remédios. Em nota divulgada no mês passado, o Conselho Federal de Medicina (CFM) defendeu que a proibição dos inibidores de apetite reduz as possibilidades de tratamento de pacientes obesos. A categoria defende que a Anvisa torne mais rigorosa a prescrição e a venda desse tipo de medicamento, mas não baní-los do mercado. Caso a agência reguladora decida banir os emagrecedores, o CFM ameaça recorrer à Justiça para manter os remédios no mercado.
Brasília – Os diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vão discutir na próxima quarta-feira (31) a proposta de proibição do uso de emagrecedores no país, segundo informou a assessoria de imprensa da agência reguladora. Será avaliado o parecer técnico da agência sobre o assunto. O documento não foi divulgado. De acordo com a assessoria, a reunião será fechada.
Nos últimos meses, a Anvisa tem mantido um a posição favorável à retirada dos emagrecedores à base de sibutramina e anfetamina (anfepramona, femproporex e mazindol) do mercado. A agência argumenta que benefícios proporcionados pelas substâncias não compensam os riscos à saúde do paciente, que vão de problemas cardíacos a alterações do sistema nervoso central.
As entidades que representam a classe médica são contrários à proibição do uso dos remédios. Em nota divulgada no mês passado, o Conselho Federal de Medicina (CFM) defendeu que a proibição dos inibidores de apetite reduz as possibilidades de tratamento de pacientes obesos. A categoria defende que a Anvisa torne mais rigorosa a prescrição e a venda desse tipo de medicamento, mas não baní-los do mercado. Caso a agência reguladora decida banir os emagrecedores, o CFM ameaça recorrer à Justiça para manter os remédios no mercado.