Preocupada, ONU cobra garantias a atos livres na Copa
O governo brasileiro tem de garantir que os manifestantes possam protestar na Copa do Mundo, em junho, afirmou relator da entidade
Da Redação
Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 08h40.
Genebra - O relator das Nações Unidas para a Liberdade de Expressão, Frank La Rue, afirmou nesta segunda-feira, 24, que o governo brasileiro tem de garantir que os manifestantes possam protestar na Copa do Mundo , em junho. Para ele, as organizações que planejam os atos, porém, precisam ter "responsabilidade".
"O que me preocupa é a Copa do Mundo", disse La Rue. "Todos vão querer protestar nesse momento", afirmou. Ele revelou que já tratou do tema com a ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, em dezembro.
"O governo tem de garantir que as manifestações possam ocorrer, mesmo durante a Copa", disse La Rue. "Os manifestantes precisam entender que outros têm direitos que os protestos precisam acontecer em locais distantes das partidas, das regiões dos estádios."
No ano passado, o relator enviou carta confidencial ao governo brasileiro alertando para riscos de violações aos direitos humanos. Informações obtidas pelo Estado apontam que, desde então, o governo não respondeu à ONU . As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Genebra - O relator das Nações Unidas para a Liberdade de Expressão, Frank La Rue, afirmou nesta segunda-feira, 24, que o governo brasileiro tem de garantir que os manifestantes possam protestar na Copa do Mundo , em junho. Para ele, as organizações que planejam os atos, porém, precisam ter "responsabilidade".
"O que me preocupa é a Copa do Mundo", disse La Rue. "Todos vão querer protestar nesse momento", afirmou. Ele revelou que já tratou do tema com a ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, em dezembro.
"O governo tem de garantir que as manifestações possam ocorrer, mesmo durante a Copa", disse La Rue. "Os manifestantes precisam entender que outros têm direitos que os protestos precisam acontecer em locais distantes das partidas, das regiões dos estádios."
No ano passado, o relator enviou carta confidencial ao governo brasileiro alertando para riscos de violações aos direitos humanos. Informações obtidas pelo Estado apontam que, desde então, o governo não respondeu à ONU . As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.