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Preocupada, ONU cobra garantias a atos livres na Copa

O governo brasileiro tem de garantir que os manifestantes possam protestar na Copa do Mundo, em junho, afirmou relator da entidade

PMs fazem barreira em volta de manifestantes e jornalistas durante protesto contra a Copa: "o governo tem de garantir que as manifestações possam ocorrer, mesmo durante a Copa", disse (REUTERS/Paulo Whitaker)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 08h40.

Genebra - O relator das Nações Unidas para a Liberdade de Expressão, Frank La Rue, afirmou nesta segunda-feira, 24, que o governo brasileiro tem de garantir que os manifestantes possam protestar na Copa do Mundo , em junho. Para ele, as organizações que planejam os atos, porém, precisam ter "responsabilidade".

"O que me preocupa é a Copa do Mundo", disse La Rue. "Todos vão querer protestar nesse momento", afirmou. Ele revelou que já tratou do tema com a ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, em dezembro.

"O governo tem de garantir que as manifestações possam ocorrer, mesmo durante a Copa", disse La Rue. "Os manifestantes precisam entender que outros têm direitos que os protestos precisam acontecer em locais distantes das partidas, das regiões dos estádios."

No ano passado, o relator enviou carta confidencial ao governo brasileiro alertando para riscos de violações aos direitos humanos. Informações obtidas pelo Estado apontam que, desde então, o governo não respondeu à ONU . As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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"O que me preocupa é a Copa do Mundo", disse La Rue. "Todos vão querer protestar nesse momento", afirmou. Ele revelou que já tratou do tema com a ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, em dezembro.

"O governo tem de garantir que as manifestações possam ocorrer, mesmo durante a Copa", disse La Rue. "Os manifestantes precisam entender que outros têm direitos que os protestos precisam acontecer em locais distantes das partidas, das regiões dos estádios."

No ano passado, o relator enviou carta confidencial ao governo brasileiro alertando para riscos de violações aos direitos humanos. Informações obtidas pelo Estado apontam que, desde então, o governo não respondeu à ONU . As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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