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Porto do Rio receberá R$ 3 bilhões em investimento até 2016

O programa, intitulado Porto do Rio Século 21, prevê a dragagem da Baía de Guanabara para receber navios maiores

A Secretaria dos Portos prepara a segunda fase da obra e anunciou uma licitação de 95 milhões de reais para 2011 (Divulgação/Secretaria dos Portos)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2012 às 18h03.

Rio de Janeiro – O Porto do Rio de Janeiro vai receber cerca de R$ 3 bilhões em investimentos até 2016, que deve aumentar em 80% a capacidade. O anúncio foi feito hoje (20) pelo governo estadual. Os recursos virão da iniciativa privada e das três esferas de governo (federal, estadual e municipal).

O programa, intitulado Porto do Rio Século 21, prevê a dragagem da Baía de Guanabara para receber navios maiores, a construção de um píer para expandir o terminal passageiros e a reformulação e construção de rodovias, ferrovias e terminais de carga na zona portuária.

Segundo o secretário estadual de Transporte, Júlio Lopes, os projetos devem aumentar o fluxo de mercadorias em mais de 50% a partir de 2013. “Queremos um porto especializado, com boa movimentação de valor agregado. Por isso, estamos fazendo uma organização de toda a região. O importante é que haverá um aumento na operação portuária do Rio de Janeiro, gerando mais imposto para cidade e para o estado”, disse.

Com as iniciativas para ampliar a malha ferroviária nos próximos dez anos, as cargas vindas pelas ferrovias com destino ao porto devem passar a responder por 15% do total - cinco vezes mais que a participação atual.

Para o presidente da Companhia Docas do Rio (concessionária do porto), José Luiz de Mello, os acessos por terra são os mais urgentes, pois o planejamento para as vias marítimas já está pronto e bem equacionado. “Os acessos terrestres são mais complexos pela nossa natureza. O Porto do Rio está encravado dentro da cidade, o que tem aspectos positivos e negativos. É importante fazer a divisão das responsabilidades dessas intervenções, que dependem de recursos federais, estaduais e municipais.”

A Companhia Docas do Rio de Janeiro prevê crescimento de 50% no número de veículos circulando na zona portuária até 2015, que deve chegar a 820 veículos por dia, sendo a maioria carretas de grande porte.

Entre as ações urgentes, está a construção de um estacionamento de 45 mil metros quadrados com a oferta de serviços de apoio, como restaurante, hotel de pernoite, banheiros e central de informações para caminhoneiros, usuários e empregados do porto.

O recorde de exportação do porto é quase 10 milhões de toneladas de mercadorias. Mello acredita que, após a conclusão das obras, a movimentação deve chegar a 25 milhões de toneladas até 2016.

O presidente da Autoridade Pública Olímpica, Márcio Fortes, defendeu a construção de novos canais. “Nos próximos três anos, [haverá] uma duplicação do acesso de caminhões, em função do pré-sal. O porto é cada vez mais estratégico e acho que é o momento de se pensar até na duplicação do canal de acesso no meio da Baía de Guanabara.”

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Rio de Janeiro – O Porto do Rio de Janeiro vai receber cerca de R$ 3 bilhões em investimentos até 2016, que deve aumentar em 80% a capacidade. O anúncio foi feito hoje (20) pelo governo estadual. Os recursos virão da iniciativa privada e das três esferas de governo (federal, estadual e municipal).

O programa, intitulado Porto do Rio Século 21, prevê a dragagem da Baía de Guanabara para receber navios maiores, a construção de um píer para expandir o terminal passageiros e a reformulação e construção de rodovias, ferrovias e terminais de carga na zona portuária.

Segundo o secretário estadual de Transporte, Júlio Lopes, os projetos devem aumentar o fluxo de mercadorias em mais de 50% a partir de 2013. “Queremos um porto especializado, com boa movimentação de valor agregado. Por isso, estamos fazendo uma organização de toda a região. O importante é que haverá um aumento na operação portuária do Rio de Janeiro, gerando mais imposto para cidade e para o estado”, disse.

Com as iniciativas para ampliar a malha ferroviária nos próximos dez anos, as cargas vindas pelas ferrovias com destino ao porto devem passar a responder por 15% do total - cinco vezes mais que a participação atual.

Para o presidente da Companhia Docas do Rio (concessionária do porto), José Luiz de Mello, os acessos por terra são os mais urgentes, pois o planejamento para as vias marítimas já está pronto e bem equacionado. “Os acessos terrestres são mais complexos pela nossa natureza. O Porto do Rio está encravado dentro da cidade, o que tem aspectos positivos e negativos. É importante fazer a divisão das responsabilidades dessas intervenções, que dependem de recursos federais, estaduais e municipais.”

A Companhia Docas do Rio de Janeiro prevê crescimento de 50% no número de veículos circulando na zona portuária até 2015, que deve chegar a 820 veículos por dia, sendo a maioria carretas de grande porte.

Entre as ações urgentes, está a construção de um estacionamento de 45 mil metros quadrados com a oferta de serviços de apoio, como restaurante, hotel de pernoite, banheiros e central de informações para caminhoneiros, usuários e empregados do porto.

O recorde de exportação do porto é quase 10 milhões de toneladas de mercadorias. Mello acredita que, após a conclusão das obras, a movimentação deve chegar a 25 milhões de toneladas até 2016.

O presidente da Autoridade Pública Olímpica, Márcio Fortes, defendeu a construção de novos canais. “Nos próximos três anos, [haverá] uma duplicação do acesso de caminhões, em função do pré-sal. O porto é cada vez mais estratégico e acho que é o momento de se pensar até na duplicação do canal de acesso no meio da Baía de Guanabara.”

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