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Por Regina Duarte, Bolsonaro avalia recriar Ministério da Cultura

Pasta foi extinta no começo do mandato presidencial, mas pode voltar a existir após saída de Roberto Alvim

Jair Bolsonaro: presidente pode trazer de volta o Ministério da Cultura (Adriano Machado/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2020 às 10h59.

Última atualização em 21 de janeiro de 2020 às 15h26.

São Paulo - O presidente Jair Bolsonaro avalia recriar o Ministério da Cultura se o ganho final for ter atriz Regina Duarte como ministra no governo, segundo fontes do Planalto pelo Estadão. A justificativa é de que o nome de Regina é muito forte para ocupar apenas o cargo de secretária após a saída do dramaturgo Roberto Alvim, demitido após um vídeo com referências ao nazismo.

Segundo avaliado pelo jornal O Estado de S. Paulo, Bolsonaro e Regina Duarte deveriam se encontrar na segunda-feira (20), no Rio de Janeiro, para discutir o assunto. O presidente já tinha agenda marcada na capital carioca, onde também se encontrará com o prefeito Marcelo Crivella.

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Para recriar o Ministério da Cultura, Bolsonaro pode se apoiar em uma Medida Provisória, que passa a valer quando é publicada no Diário Oficial, mas precisa de aval do Congresso Nacional para seguir em vigor. No ano passado, a Câmara rejeitou uma emenda deste tipo para a recriação da pasta atualmente vinculada à Secretaria de Cultura.

Ainda segundo o jornal, não há uma definição se os funcionários contratados por Alvim serão mantidos. Um deles é Sérgio Camargo. Ele, que afirmou existir um "racismo nutella" no Brasil, teve sua nomeação à presidência da Fundação Palmares suspensa pela Justiça.

Se Regina não aceitar o convite, o plano B do Executivo é o ator Carlos Vereza.

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