Rio - A Polícia Federal começa agora pela manhã a ouvir 20 presos na sétima etapa da Operação Lava Jato, que apura denúncias de corrupção envolvendo a Petrobras.
Quatro deles se apresentaram espontaneamente na noite de ontem, o restante foi detido pela própria polícia.
Policiais ainda procuram outras cinco pessoas, uma delas com prisão preventiva decretada e quatro com prisão temporária.
Segundo a polícia federal, eles podem ser presos a qualquer momento.
Os 16 detidos ontem chegaram às 4h20 de hoje ao aeroporto de Curitiba. O avião com os presos saiu de Brasília, passou por São Paulo para depois fazer uma escala no Rio de Janeiro.
A previsão era que os presos chegassem entre 19h e 20h ao Paraná, mas uma pane deteve o avião no Rio até a madrugada de hoje.
A polícia não divulga os nomes dos detidos nem dos foragidos.
Os depoimentos deveriam começar às 10 horas, mas devem atrasar devido à chegada tardia dos presos à Superintendência da Polícia Federal no Paraná.
Os presos estão separados em celas com três ou quatro pessoas, e permanecem sob custódia na própria PF até o fim dos depoimentos.
Depois, aguardam decisão da justiça sobre uma possível transferência para unidades prisionais.
2. Odebrecht 2 /10(Paulo Fridman/Bloomberg)
A empresa divulgou nota em que afirma que a Polícia Federal esteve em seu escritório no Rio de Janeiro nesta sexta-feira, para cumprir mandado de busca e apreensão de documentos, expedido no âmbito das investigações sobre supostos crimes cometidos por ex-diretor da Petrobras.“A equipe foi recebida na empresa e obteve todo o auxílio para acessar qualquer documento ou informação buscada”, diz a nota da empresa.A Odebrecht afirma ainda que “está inteiramente à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos sempre que necessário”.
3. UTC Engenharia 3 /10(Divulgação)
A empresa afirmou que “colabora desde o início das investigações e continuará à disposição das autoridades para prestar as informações necessárias”.
4. OAS 4 /10(Divulgação/PAC)
A OAS afirmou que “foram prestados todos os esclarecimentos solicitados e dado acesso às informações e documentos requeridos pela Polícia Federal, em visita à sua sede em São Paulo”. A empresa diz ainda que “está à inteira disposição das autoridades e vai continuar colaborando no que for necessário para as investigações”.
5. Engevix 5 /10(Divulgação/ Engevix)
Contatada por EXAME.com, a empresa afirmou apenas que “por meio dos seus advogados e executivos, prestará todos os esclarecimentos que forem solicitados”.
6. Galvão Engenharia 6 /10(Divulgação/ Galvão Engenharia)
Em nota, a Galvão Engenharia afirmou que "tem colaborado com todas as investigações referentes à Operação Lava Jato e está permanentemente à disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos necessários".
7. Queiroz Galvão 7 /10(Divulgação)
A empresa se manifestou através de nota:"A Queiroz Galvão reitera que todas as suas atividades e contratos seguem rigorosamente a legislação em vigor e está à disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos necessários."
8. Camargo Corrêa 8 /10(Divulgação)
Em nota, a Camargo Corrêa disse que sempre esteve à disposição das autoridades. Veja a nota:“A Construtora Camargo Corrêa repudia as ações coercitivas, pois a empresa e seus executivos desde o início se colocaram à disposição das autoridades e vêm colaborando com os esclarecimentos dos fatos.”
9. Mendes Junior 9 /10(Divulgação)
"O vice-presidente da Mendes Júnior, Sérgio Cunha Mendes, estava em viagem com a família na manhã desta sexta-feira (14/11). Assim que soube do mandado de prisão, tomou providências para se apresentar ainda hoje à Polícia Federal em Curitiba (PR). A Mendes Júnior está colaborando com as investigações, contribuindo para o acesso às informações solicitadas."
10. Iesa 10 /10(Divulgação IESA)
EXAME.com não conseguiu contato com nenhum porta-voz da empresa até a publicação da reportagem.