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Polícia Federal ainda procura 4 por fraude da Mega-Sena

A PF busca identificar os titulares de aproximadamente 200 contas suspeitas de terem movimentado os R$ 73 milhões desviados da Caixa

Apostador preenche Mega-Sena em uma casa Lotérica: a Caixa já identificou até doze níveis de transações bancárias do recurso (Elza fiúza/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2014 às 07h37.

Palmas - A Polícia Federal tenta prender mais quatro envolvidos da fraude de R$ 73 milhões da Caixa Econômica Federal (CEF) e busca identificar os titulares de aproximadamente 200 contas suspeitas de terem movimentado o recurso desviado a partir da agência de Tocantinópolis (TO).

O delegado federal Omar Pepow, responsável pela investigação, afirma que além dos quatro mandados abertos contra suspeitos em Goiás, São Paulo e Maranhão, outros pedidos de prisão devem surgir a partir da identificação dos titulares das contas.

Segundo o delegado, a partir da quebra do sigilo bancário, a CEF já identificou até doze níveis de transações bancárias do recurso. Destas contas, aquelas que receberam valores entre R$ 3,5 milhões e R$ 350 mil serão o alvo da apuração da PF nesta nova fase.

Nomes falsos

Pepow alerta, porém, para as dificuldades de novas prisões por acreditar que há pessoas e empresas fictícias na história. "É uma quadrilha que atua no País inteiro e é preciso superar sutilezas como empresas fantasmas e o que é personagem fictício ou não."

O delegado destaca que o titular da primeira conta, aberta em Tocantinópolis para receber os R$ 73 milhões do falso bilhete premiado da Mega-Sena, usou certidão de nascimento e identidade falsas.

O delegado também acredita que os advogados dos envolvidos devem tentar a revogação dos mandados de prisão, o que pode atrapalhar novas detenções daqui para frente.


Empresa

Entre os alvos está um suposto procurador de uma empresa transportadora com endereço em São Luís (MA). Segundo o delegado, em uma conta em nome dessa empresa teriam transitado R$ 42 milhões do dinheiro do golpe.

"Sabemos o endereço e o CNPJ da empresa, mas ainda investigamos se esse procurador não é falso, se a empresa realmente existe e se os proprietários estão envolvidos", explica.

Os procurados foram identificados durante a investigação iniciada assim que a CEF detectou a fraude e acionou a corporação. A apuração revelou que estes cinco suspeitos alvos na deflagração da Operação Éskhara tramaram a fraude em encontros em Imperatriz e Estreito, ambas no Maranhão, e participaram da abertura da conta na agência da Caixa em Tocantinópolis. Nessa agência foi depositado o prêmio do falso bilhete da Mega-Sena.

Até a tarde de domingo, 19, estavam presos somente o suplente de deputado federal Ernesto Vieira Carvalho Neto (PMDB-MA) e o gerente-geral da Caixa em Tocantinópolis, Robson Pereira do Nascimento.

O suplente, preso desde sábado, 18, na Casa de Prisão Provisória de Araguaína, a 368 quilômetros de Palmas, não revelou nada em seu depoimento e optou por permanecer calado, segundo o delegado federal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Palmas - A Polícia Federal tenta prender mais quatro envolvidos da fraude de R$ 73 milhões da Caixa Econômica Federal (CEF) e busca identificar os titulares de aproximadamente 200 contas suspeitas de terem movimentado o recurso desviado a partir da agência de Tocantinópolis (TO).

O delegado federal Omar Pepow, responsável pela investigação, afirma que além dos quatro mandados abertos contra suspeitos em Goiás, São Paulo e Maranhão, outros pedidos de prisão devem surgir a partir da identificação dos titulares das contas.

Segundo o delegado, a partir da quebra do sigilo bancário, a CEF já identificou até doze níveis de transações bancárias do recurso. Destas contas, aquelas que receberam valores entre R$ 3,5 milhões e R$ 350 mil serão o alvo da apuração da PF nesta nova fase.

Nomes falsos

Pepow alerta, porém, para as dificuldades de novas prisões por acreditar que há pessoas e empresas fictícias na história. "É uma quadrilha que atua no País inteiro e é preciso superar sutilezas como empresas fantasmas e o que é personagem fictício ou não."

O delegado destaca que o titular da primeira conta, aberta em Tocantinópolis para receber os R$ 73 milhões do falso bilhete premiado da Mega-Sena, usou certidão de nascimento e identidade falsas.

O delegado também acredita que os advogados dos envolvidos devem tentar a revogação dos mandados de prisão, o que pode atrapalhar novas detenções daqui para frente.


Empresa

Entre os alvos está um suposto procurador de uma empresa transportadora com endereço em São Luís (MA). Segundo o delegado, em uma conta em nome dessa empresa teriam transitado R$ 42 milhões do dinheiro do golpe.

"Sabemos o endereço e o CNPJ da empresa, mas ainda investigamos se esse procurador não é falso, se a empresa realmente existe e se os proprietários estão envolvidos", explica.

Os procurados foram identificados durante a investigação iniciada assim que a CEF detectou a fraude e acionou a corporação. A apuração revelou que estes cinco suspeitos alvos na deflagração da Operação Éskhara tramaram a fraude em encontros em Imperatriz e Estreito, ambas no Maranhão, e participaram da abertura da conta na agência da Caixa em Tocantinópolis. Nessa agência foi depositado o prêmio do falso bilhete da Mega-Sena.

Até a tarde de domingo, 19, estavam presos somente o suplente de deputado federal Ernesto Vieira Carvalho Neto (PMDB-MA) e o gerente-geral da Caixa em Tocantinópolis, Robson Pereira do Nascimento.

O suplente, preso desde sábado, 18, na Casa de Prisão Provisória de Araguaína, a 368 quilômetros de Palmas, não revelou nada em seu depoimento e optou por permanecer calado, segundo o delegado federal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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