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PMs são acusados de repressão durante protesto no Rio

Confusão entre grupos pró e contra o governador do Rio ocorreu em meio à manifestação sobre royalties do petróleo

Tropa de choque da polícia militar do Rio de Janeiro: ação de policiais dispersou manifestantes contra o governador do estado, Sérgio Cabral  (Deputado Estadual Marcelo Freixo PSOL-RJ/Flickr/Flickr)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2012 às 18h39.

Rio de Janeiro - Policiais militares reprimiram manifestantes que protestavam contra o governador Sérgio Cabral (PMDB) durante o ato "Veta, Dilma", no centro do Rio, convocado pelo governo do Estado. Houve briga entre manifestantes pró e contra Cabral. A confusão começou no cruzamento da Avenida Rio Branco com a Rua Evaristo da Veiga, e houve correria até a escada do Theatro Municipal.

PMs usaram cassetetes para dispersar manifestantes anti Cabral. A fotógrafa Katja Schiliró, de 46 anos, chegou a ser conduzida por policiais. Katja havia puxado o boné do capitão Marcelo Alves, em protesto, disse ela, contra a truculência policial. "Foi uma reação. O policial arrancou os óculos de um manifestante e eu protestei. Minha intenção não está certa, mas foi uma truculência tão grande que não aguentei", contou a fotógrafa.

Acusada de desacato, ela acabou sendo liberada pelo PM, após a intervenção de um deputado estadual do PT, disse Katja. "O que vou fazer com um óculos? Graças a Deus enxergo muito bem. Expliquei que o que ela fez está errado e liberei ela", contou o capitão Alves.

A fotógrafa estava junto a um grupo que protestava contra a demolição, prevista nas obras de reforma do Maracanã para a Copa, do prédio centenário que abrigou o Museu do Índio. O professor de história da rede estadual Douglas Luddens disse que foi agredido por um manifestante pró-Cabral. Durante a correria, um policial gritou para ele: "Vaza daqui." A atriz e dubladora Mônica Bello contou que teve um cartaz rasgado por um manifestante do grupo convocado para a manifestação oficial. Ela disse que, em seguida, arrancou a bandeira do homem que havia rasgado o seu cartaz. "A PM já chegou cercando a gente, com cassetetes, e empurrando."

A ação policial dispersou os manifestantes desse grupo, que gritavam "Fora, Cabral." Nos cartazes: "Injustiça é milícia e corrupção na polícia", "Royalties para quem?", "Cabral, respeite a aldeia Maracanã".

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PMs usaram cassetetes para dispersar manifestantes anti Cabral. A fotógrafa Katja Schiliró, de 46 anos, chegou a ser conduzida por policiais. Katja havia puxado o boné do capitão Marcelo Alves, em protesto, disse ela, contra a truculência policial. "Foi uma reação. O policial arrancou os óculos de um manifestante e eu protestei. Minha intenção não está certa, mas foi uma truculência tão grande que não aguentei", contou a fotógrafa.

Acusada de desacato, ela acabou sendo liberada pelo PM, após a intervenção de um deputado estadual do PT, disse Katja. "O que vou fazer com um óculos? Graças a Deus enxergo muito bem. Expliquei que o que ela fez está errado e liberei ela", contou o capitão Alves.

A fotógrafa estava junto a um grupo que protestava contra a demolição, prevista nas obras de reforma do Maracanã para a Copa, do prédio centenário que abrigou o Museu do Índio. O professor de história da rede estadual Douglas Luddens disse que foi agredido por um manifestante pró-Cabral. Durante a correria, um policial gritou para ele: "Vaza daqui." A atriz e dubladora Mônica Bello contou que teve um cartaz rasgado por um manifestante do grupo convocado para a manifestação oficial. Ela disse que, em seguida, arrancou a bandeira do homem que havia rasgado o seu cartaz. "A PM já chegou cercando a gente, com cassetetes, e empurrando."

A ação policial dispersou os manifestantes desse grupo, que gritavam "Fora, Cabral." Nos cartazes: "Injustiça é milícia e corrupção na polícia", "Royalties para quem?", "Cabral, respeite a aldeia Maracanã".

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