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Planos sociais do Brasil serão promovidos por BM e Pnud

O governo, o BM e a Pnud assinarão um acordo no qual se comprometem a promover, em nível global, os planos sociais que tiraram da pobreza cerca de 40 milhões de pessoas

Jim Young Kim: Kim disse que os programas sociais brasileiros serviram como base para planos similares aplicados em diversos países do mundo. (©AFP/Getty Images / Mark Wilson)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Brasília - O Banco Mundial (BM) , o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e o governo do Brasil assinaram nesta terça-feira um acordo mediante o qual se comprometem a promover, em nível global, os planos sociais que tiraram da pobreza cerca de 40 milhões de brasileiros.

"Este acordo reconhece o Brasil como um líder global em redução da pobreza e da desigualdade" e como um país "do qual o mundo pode obter uma grande aprendizagem", disse o presidente do BM, Jim Yong Kim, que lembrou que cerca de 25% da população mundial se encontra em níveis de "pobreza moderados".

O acordo chamado "Iniciativa de Conhecimento e Inovação para a Redução da Pobreza", permitirá a criação de um banco de dados no qual constarão os detalhes da experiência brasileira, que será promovida pelo BM e o Pnud, contando com assessoria técnica do governo da presidente Dilma Rousseff.

Kim disse que os programas sociais brasileiros serviram como base para planos similares aplicados em diversos países do mundo, entre os quais citou os exemplos do Haiti, do Vietnã e da Nigéria, e afirmou que esta iniciativa dará mais "profundidade" à cooperação nessa área.

O representante do Pnud no Brasil, Jorge Chediek, considerou que o país se transformou em um "modelo mundial de desenvolvimento".

Segundo Chediek, a iniciativa anunciada hoje permitirá que, no futuro, "milhões de pessoas em algum lugar do mundo melhorem suas vidas graças à experiência brasileira".

As bases dos programas aplicados no país se concentram no plano conhecido como "Brasil sem Miséria", anunciado em 2011 por Dilma, que reuniu e ampliou diferentes projetos de apoio aos mais pobres desenvolvidos desde o ano 2000.


Através desses planos, que começaram no governo de Fernando Henrique Cardoso, se aprofundaram durante os dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva e se ampliaram com Dilma no poder, o Brasil conseguiu tirar da pobreza cerca de 40 milhões de pessoas, segundo dados oficiais.

Estes planos abrangem diversas medidas de apoio financeiro para pessoas de baixa renda, tanto nos grandes centros urbanos como no campo, outras voltadas a melhorar o acesso à educação e à saúde e também iniciativas dirigidas à construção de casas dignas, com os serviços básicos necessários.

O presidente do Banco Mundial iniciou a sua visita ao Brasil nesta segunda-feira na Bahia, se reunirá nesta tarde com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e deve ter um encontro com Dilma, que ainda não foi confirmado.

À noite, participará do Congresso em um ato comemorando o Dia Internacional da Mulher, celebrado na próxima sexta-feira, e depois viajará para o Rio de Janeiro. Kim visitará o Centro de Operações da Prefeitura e se reunirá com autoridades locais.

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Brasília - O Banco Mundial (BM) , o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e o governo do Brasil assinaram nesta terça-feira um acordo mediante o qual se comprometem a promover, em nível global, os planos sociais que tiraram da pobreza cerca de 40 milhões de brasileiros.

"Este acordo reconhece o Brasil como um líder global em redução da pobreza e da desigualdade" e como um país "do qual o mundo pode obter uma grande aprendizagem", disse o presidente do BM, Jim Yong Kim, que lembrou que cerca de 25% da população mundial se encontra em níveis de "pobreza moderados".

O acordo chamado "Iniciativa de Conhecimento e Inovação para a Redução da Pobreza", permitirá a criação de um banco de dados no qual constarão os detalhes da experiência brasileira, que será promovida pelo BM e o Pnud, contando com assessoria técnica do governo da presidente Dilma Rousseff.

Kim disse que os programas sociais brasileiros serviram como base para planos similares aplicados em diversos países do mundo, entre os quais citou os exemplos do Haiti, do Vietnã e da Nigéria, e afirmou que esta iniciativa dará mais "profundidade" à cooperação nessa área.

O representante do Pnud no Brasil, Jorge Chediek, considerou que o país se transformou em um "modelo mundial de desenvolvimento".

Segundo Chediek, a iniciativa anunciada hoje permitirá que, no futuro, "milhões de pessoas em algum lugar do mundo melhorem suas vidas graças à experiência brasileira".

As bases dos programas aplicados no país se concentram no plano conhecido como "Brasil sem Miséria", anunciado em 2011 por Dilma, que reuniu e ampliou diferentes projetos de apoio aos mais pobres desenvolvidos desde o ano 2000.


Através desses planos, que começaram no governo de Fernando Henrique Cardoso, se aprofundaram durante os dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva e se ampliaram com Dilma no poder, o Brasil conseguiu tirar da pobreza cerca de 40 milhões de pessoas, segundo dados oficiais.

Estes planos abrangem diversas medidas de apoio financeiro para pessoas de baixa renda, tanto nos grandes centros urbanos como no campo, outras voltadas a melhorar o acesso à educação e à saúde e também iniciativas dirigidas à construção de casas dignas, com os serviços básicos necessários.

O presidente do Banco Mundial iniciou a sua visita ao Brasil nesta segunda-feira na Bahia, se reunirá nesta tarde com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e deve ter um encontro com Dilma, que ainda não foi confirmado.

À noite, participará do Congresso em um ato comemorando o Dia Internacional da Mulher, celebrado na próxima sexta-feira, e depois viajará para o Rio de Janeiro. Kim visitará o Centro de Operações da Prefeitura e se reunirá com autoridades locais.

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