Planalto buscará apoios individuais após desembarque do PMDB
Para deter o processo de impeachment, o governo vai agir para obter apoios individuais, segundo fontes do Palácio do Planalto
Da Redação
Publicado em 29 de março de 2016 às 18h03.
Brasília - O Palácio do Planalto já contabiliza a perda de apoio do PMDB na base e terá como estratégia agora a tentativa de obter apoios individuais contra o processo de impeachment , disseram duas fontes palacianas.
A decisão do PMDB, aprovada por aclamação nesta terça-feira, já havia sido informada ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo vice-presidente Michel Temer em encontro na segunda-feira.
A estratégia, a partir de agora, é ir para o varejo, negociando com partes do partido que ainda mantém apoio ao governo.
“O PMDB sempre esteve dividido e vai continuar dividido”, disse uma das fontes. O governo vê ainda espaço para negociar com os ministros da Saúde, Marcelo Castro (PI), da Ciência e Tecnologia, Celso Pansera (RJ), com o líder do partido na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), e com o presidente do Senado, Renan Calheiros, além do senador Jáder Barbalho (PA).
O Planalto quer deixar claro agora quem ainda é aliado e quem está contra o governo. O clima é de guerra declarada ao vice-presidente Michel Temer e seu grupo. “Com o Temer não tem mais espaço para negociar nada”, disse a fonte.
Os cinco ainda vistos como fiéis podem herdar parte dos mais de mil cargos que o PMDB tem hoje nos segundos e terceiros escalões do governo, assim como em órgãos regionais, mesmo que o filho de Jáder, o ministro dos Portos, Hélder Barbalho, entregue o cargo.
A expectativa no Planalto é que a ministra da Agricultura, Kátia Abreu –amiga pessoal da presidente– fique no cargo e troque de partido. Castro e Pansera não devem sair agora e vão avaliar a situação nas próximas semanas mas, até agora, planejam se manter nos cargos.
O Planalto também quer usar o resto do espaço do PMDB no governo para tentar segurar o apoio de outras legendas que ainda não abandonaram completamente a base, como o PSD, do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, e o PR, de Antonio Carlos Rodrigues– que foram chamados de última hora para reuniões com a presidente.
Até o momento, o Planalto ainda não decidiu se haverá uma manifestação formal sobre a defecção do maior partido da base aliada.
Brasília - O Palácio do Planalto já contabiliza a perda de apoio do PMDB na base e terá como estratégia agora a tentativa de obter apoios individuais contra o processo de impeachment , disseram duas fontes palacianas.
A decisão do PMDB, aprovada por aclamação nesta terça-feira, já havia sido informada ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo vice-presidente Michel Temer em encontro na segunda-feira.
A estratégia, a partir de agora, é ir para o varejo, negociando com partes do partido que ainda mantém apoio ao governo.
“O PMDB sempre esteve dividido e vai continuar dividido”, disse uma das fontes. O governo vê ainda espaço para negociar com os ministros da Saúde, Marcelo Castro (PI), da Ciência e Tecnologia, Celso Pansera (RJ), com o líder do partido na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), e com o presidente do Senado, Renan Calheiros, além do senador Jáder Barbalho (PA).
O Planalto quer deixar claro agora quem ainda é aliado e quem está contra o governo. O clima é de guerra declarada ao vice-presidente Michel Temer e seu grupo. “Com o Temer não tem mais espaço para negociar nada”, disse a fonte.
Os cinco ainda vistos como fiéis podem herdar parte dos mais de mil cargos que o PMDB tem hoje nos segundos e terceiros escalões do governo, assim como em órgãos regionais, mesmo que o filho de Jáder, o ministro dos Portos, Hélder Barbalho, entregue o cargo.
A expectativa no Planalto é que a ministra da Agricultura, Kátia Abreu –amiga pessoal da presidente– fique no cargo e troque de partido. Castro e Pansera não devem sair agora e vão avaliar a situação nas próximas semanas mas, até agora, planejam se manter nos cargos.
O Planalto também quer usar o resto do espaço do PMDB no governo para tentar segurar o apoio de outras legendas que ainda não abandonaram completamente a base, como o PSD, do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, e o PR, de Antonio Carlos Rodrigues– que foram chamados de última hora para reuniões com a presidente.
Até o momento, o Planalto ainda não decidiu se haverá uma manifestação formal sobre a defecção do maior partido da base aliada.