PGR e AGU têm 5 dias para se manifestar ao STF sobre Lula
O relator de duas ações contra a posse do ex-presidente como ministro deu o prazo para que o advogado-geral da União e o procurador-geral se manifestem
Da Redação
Publicado em 17 de março de 2016 às 18h21.
Brasília - O ministro Teori Zavascki, relator no Supremo Tribunal Federal ( STF ) de duas ações contra a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Casa Civil, deu o prazo de cinco dias para que o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot , se manifestem sobre o caso.
As ações foram protocoladas nesta quinta-feira, 17, no Supremo pelo PSB e pelo PSDB.
Ambas pedem que o decreto da presidente Dilma Rousseff que nomeou Lula seja anulado, ou que o ex-presidente continue sendo investigado em primeira instância, no Paraná, onde os processos são conduzidos pelo juiz Sérgio Moro.
A nomeação de Lula foi suspensa em caráter liminar pelo juiz Itagiba Catta Pretta Neto, da Justiça Federal do Distrito Federal.
Ele considerou que há indícios de que o ato de Dilma tenha como objetivo intervir no Poder Judiciário. A Advocacia-Geral da União já recorreu da decisão.
Ao assumir o Ministério da Casa Civil, o ex-presidente passa a ter foro privilegiado e o processo contra ele sai das mãos de Moro, tido como severo por prender dirigentes das maiores empreiteiras do País, e vai para o STF.
"(A nomeação) desvirtuou, de forma escancarada, o próprio instituto da prerrogativa de foro, que tem como fundamento constitucional a proteção ao cargo, e não ao seu titular", aponta o PSB.
Para o PSDB, a nomeação de Lula trará efeitos negativos para a economia brasileira.
Brasília - O ministro Teori Zavascki, relator no Supremo Tribunal Federal ( STF ) de duas ações contra a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Casa Civil, deu o prazo de cinco dias para que o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot , se manifestem sobre o caso.
As ações foram protocoladas nesta quinta-feira, 17, no Supremo pelo PSB e pelo PSDB.
Ambas pedem que o decreto da presidente Dilma Rousseff que nomeou Lula seja anulado, ou que o ex-presidente continue sendo investigado em primeira instância, no Paraná, onde os processos são conduzidos pelo juiz Sérgio Moro.
A nomeação de Lula foi suspensa em caráter liminar pelo juiz Itagiba Catta Pretta Neto, da Justiça Federal do Distrito Federal.
Ele considerou que há indícios de que o ato de Dilma tenha como objetivo intervir no Poder Judiciário. A Advocacia-Geral da União já recorreu da decisão.
Ao assumir o Ministério da Casa Civil, o ex-presidente passa a ter foro privilegiado e o processo contra ele sai das mãos de Moro, tido como severo por prender dirigentes das maiores empreiteiras do País, e vai para o STF.
"(A nomeação) desvirtuou, de forma escancarada, o próprio instituto da prerrogativa de foro, que tem como fundamento constitucional a proteção ao cargo, e não ao seu titular", aponta o PSB.
Para o PSDB, a nomeação de Lula trará efeitos negativos para a economia brasileira.