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ÀS SETE - Presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, foi alvo de busca e apreensão da Polícia Federal nesta quinta-feira
Da Redação
Publicado em 2 de fevereiro de 2018 às 06h49.
Última atualização em 2 de fevereiro de 2018 às 07h27.
PF faz busca na casa de presidente do BNDES
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, foi alvo de busca e apreensão da Polícia Federal nesta quinta-feira. A ação da PF se deu no âmbito da Operação Pausare, que investiga desvios no fundo de pensão dos funcionários dos Correios, o Postalis. Após a PF chegar à sua residência, Rabello de Castro foi espontaneamente até a sede da PF, em Brasília, onde prestou depoimento aos investigadores do caso. O motivo da busca e apreensão contra o executivo foi o apontamento, em relatórios de órgãos de controle, da atuação da SR Rating — uma empresa de classificação de riscos — em investimentos suspeitos do Postalis. Rabello de Castro é um dos fundadores e trabalhou na empresa antes de assumir o comando do IBGE e, posteriormente, do BNDES. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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“É inadmissível desacatar ou agredir a Justiça”, diz Cármen Lúcia
O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou suas atividades na manhã desta quinta-feira numa cerimônia realizada no plenário da Corte em Brasília na presença de seus 11 ministros e de autoridades. No discurso que marcou a abertura do ano judiciário para o STF, a presidente, ministra Cármen Lúcia, defendeu a atuação da Justiça e criticou tentativas de “justiça individual” fora dos “meios legais”. “Pode-se ser favorável ou desfavorável à decisão judicial pela qual se aplica o direito. Pode-se buscar reformá-la, pelos meios legais ou nos juízos competentes. O que é inadmissível é desacatar a Justiça, agravá-la ou agredi-la. Justiça individual, fora do Direito, não é Justiça, senão vingança ou ato de força pessoal.” Apesar dessa argumentação, a ministra prosseguiu de forma genérica, sem adentrar em nenhum caso específico em que tenha visto essa “vingança”. Causou polêmica nos últimos dias, no entanto, a série de ataques ao Judiciário feitos por integrantes do PT após a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em segunda instância.
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Dodge defende prisões depois de segunda instância
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, falou na abertura do ano do Supremo Tribunal Federal (STF) na manhã desta quinta-feira. Dodge aproveitou o breve discurso para defender a manutenção do atual entendimento do Supremo, de autorização da prisão após a condenação em segunda instância, “que evita impunidade”. “É necessário avançar, para depurar problemas crônicos. Como instituição de Justiça, o Ministério Público tem agido e pretende continuar a agir com o propósito de buscar resolutividade, para que a Justiça seja bem distribuída; para que haja o cumprimento da sentença criminal após o duplo grau de jurisdição, que evita impunidade”, destacou.
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O retorno da indústria
A produção industrial brasileira fechou 2017 com crescimento acumulado de 2,5%, na comparação com 2016, puxado pelo setor automotivo. É o primeiro resultado anual positivo desde 2013, quando a indústria fechou com expansão de 2,1%, e o maior desde 2010, quando a indústria teve um crescimento recorde de 10,2%. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Brasil (PIM-PF), divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE. Em dezembro, o parque fabril brasileiro teve crescimento de 2,8% em relação a novembro, na série livre de influências sazonais. Essa foi a maior alta mensal na série ajustada sazonalmente desde os 3,5% de junho de 2013.
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Mercado de carros aquecendo
O mercado de veículos novos no Brasil começou 2018 em alta, com 181.200 unidades vendidas em janeiro, um crescimento de 23,14% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pela Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). A expressividade do aumento é acentuada pelo fato de que o número de unidades vendidas em janeiro de 2017 foi o menor para o mês desde 2006. Por outro lado, em relação a dezembro as vendas caíram 14,75%, uma vez que o último mês do ano costuma ser o período mais aquecido da economia e o primeiro mês tende a ser mais morno.
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Bitcoin tem maior queda desde novembro
A moeda criptografada bitcoin sofreu uma queda de 9% nesta quinta-feira, atingindo o nível mais baixo desde novembro. A queda ocorreu logo após o Facebook proibir a publicidade da moeda virtual, alegando que baniria todos os produtos financeiros que estivessem associados à falsa ou ilusória propaganda a investidores. A bolsa Bitstamp, sediada em Luxemburgo, registrou o valor de 9.160 dólares, mais de 50% de queda do pico registrado em dezembro do ano passado, quando chegou aos 20.000 dólares. Um ataque de 530 milhões de dólares na bolsa de criptomoedas do Japão no fim da semana passada também pesou no mercado, juntamente com uma intimação de reguladores americanos contra dois dos maiores agentes de criptomoedas do mundo, a Bitfinex e a Tether.
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Polônia contra responsabilidade sobre o Holocausto
Um projeto de lei que penaliza sugestões de qualquer cumplicidade da Polônia com o holocausto nazista que ocorreu em seu território durante a Segunda Guerra Mundial foi aprovado pelo Parlamento polonês nesta quinta-feira. Segundo o projeto, infratores que mencionarem “campos de extermínios poloneses” serão condenados a até três anos de prisão. A aprovação do projeto é mais uma tentativa do país de remover a responsabilidade pelo extermínio de judeus durante a Segunda Guerra, o que, de acordo com eles, é apontado frequentemente pela mídia ocidental. Para o vice-ministro de Justiça, Patryk Jaki, é necessário enviar um “sinal claro” de que os poloneses não aceitarão ser “insultados”. A decisão foi duramente rejeitada pelo governo israelense, que acusa a Polônia de tentar mudar a história. Na quarta-feira, o Departamento de Estado dos Estados Unidos pediu ao governo que reconsiderasse o projeto de lei.
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Alphabet e Aramco têm planos para a Arábia
A estatal petroleira da Arábia Saudita Aramco está conversando com o conglomerado dono do Google, a Alphabet, para construir um tech hub no país. Segundo o jornal americano The Wall Street Journal, o acordo seria parte de uma joint venture e a Alphabet auxiliaria na construção de centros de dados no país. Ainda não há mais informações sobre a finalidade dos centros nem quem os controlaria. Segundo fontes do jornal, o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman tem conversado com o chefe executivo da empresa, Larry Page, há meses, e que sua vontade é de trazer mais conhecimento tecnológico para o país, uma das ferramentas do ambicioso plano Vision 2030, para reduzir sua dependência de petróleo e desenvolver a economia e a sociedade do país. Além da Alphabet, o país tem conversado com a varejista americana Amazon e está prestes a fechar um acordo de 1 bilhão de dólares para construir três centros de dados.