Pesquisa mostra disparidade entre rodovias concedidas à iniciativa privada e públicas
De acordo com a pesquisa, a soma dos resultados ótimos e bons do estado geral das rodovias sob gestão pública federal e estadual foi de 33,8%
Da Redação
Publicado em 26 de outubro de 2011 às 22h56.
Brasília - A 15ª Pesquisa CNT de Rodovias divulgada hoje (26) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostrou a grande disparidade entre as condições das rodovias sob concessão privada e sob responsabilidade dos governos federal e estadual. “Os dez trechos de rodovias mais bem avaliados estão em São Paulo e são concedidos à iniciativa privada”, disse o diretor executivo da CNT, Bruno Batista.
Uma simulação da CNT, abrangendo o transporte de uma commodity brasileira por um trecho de 2.586 km entre Lucas do Rio Verde (MT) e Paranaguá (PR), mostrou que 13% do valor do frete resultou em prejuízo incorporado ao produto. O custo operacional adicional equivale a 16,7% do valor total de deslocamento.
De acordo com a pesquisa, a soma dos resultados ótimos e bons do estado geral das rodovias sob gestão pública federal e estadual foi de 33,8%, enquanto nas concedidas à iniciativa privada esse percentual ficou em 86,9%.
“Isso mostra que vale mais a pena, para o caminhoneiro, pagar pedágios”, avalia Batista.
Dos 92.747 quilômetros (km) analisados, 77.373 km são de gestão pública (federal ou estadual) e 15.374 km são de gestão concessionada.
A CNT utilizou 17 equipes espalhadas pelo país durante os 39 dias de coleta de dados em campo. As rodovias pesquisadas abrangem toda a malha rodoviária federal pavimentada, os principais trechos de rodovias estaduais pavimentadas e as rodovias concedidas.
Brasília - A 15ª Pesquisa CNT de Rodovias divulgada hoje (26) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostrou a grande disparidade entre as condições das rodovias sob concessão privada e sob responsabilidade dos governos federal e estadual. “Os dez trechos de rodovias mais bem avaliados estão em São Paulo e são concedidos à iniciativa privada”, disse o diretor executivo da CNT, Bruno Batista.
Uma simulação da CNT, abrangendo o transporte de uma commodity brasileira por um trecho de 2.586 km entre Lucas do Rio Verde (MT) e Paranaguá (PR), mostrou que 13% do valor do frete resultou em prejuízo incorporado ao produto. O custo operacional adicional equivale a 16,7% do valor total de deslocamento.
De acordo com a pesquisa, a soma dos resultados ótimos e bons do estado geral das rodovias sob gestão pública federal e estadual foi de 33,8%, enquanto nas concedidas à iniciativa privada esse percentual ficou em 86,9%.
“Isso mostra que vale mais a pena, para o caminhoneiro, pagar pedágios”, avalia Batista.
Dos 92.747 quilômetros (km) analisados, 77.373 km são de gestão pública (federal ou estadual) e 15.374 km são de gestão concessionada.
A CNT utilizou 17 equipes espalhadas pelo país durante os 39 dias de coleta de dados em campo. As rodovias pesquisadas abrangem toda a malha rodoviária federal pavimentada, os principais trechos de rodovias estaduais pavimentadas e as rodovias concedidas.