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Hotéis de SP registram 100% de ocupação e comércio aumenta faturamento

Hotéis econômicos da Avenida Paulista terão 100% de ocupação na Parada LGBT e estabelecimentos "gay friendly" devem registrar crescimento real de 20% a 25% no faturamento

Parada LGBT movimenta economia de São Paulo. Estimativa é de que 3 milhões de pessoas tenham participado da última edição (Rogério Lacanna/Capricho)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2012 às 16h14.

São Paulo – A ocupação de hotéis das categorias econômica e supereconômica da região da Avenida Paulista, em São Paulo, chegará a 100% no próximo fim de semana, segundo estimativa da Associação Brasileira de Indústrias de Hotéis do Estado (Abih–SP). A lotação tem relação com a 16ª Parada LGBT (sigla para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), marcada para domingo (10). No ano passado, o evento reuniu cerca de 3 milhões de pessoas, segundo estimativa oficial.

O setor hoteleiro da Avenida Paulista, que engloba parte da região central e o bairro Jardins, responde por cerca de 60% da oferta de leitos da cidade, com aproximadamente 25 mil apartamentos. De acordo com a Abih–SP, a maior parte da ocupação durante a Parada LGBT ocorre em hotéis de uma ou duas estrelas. “Como é um evento popular e de apenas um dia, a maioria das pessoas fica hospedada em casa de parentes. Quem fica em hotel, opta por aqueles com menor valor de diária”, disse o presidente da associação, Bruno Omori.

Uma pesquisa feita pela São Paulo Turismo (SP Turis), empresa de turismo e eventos da prefeitura, revela que 16,2% do público da Parada LGBT do ano passado não morava na capital paulista, sendo que 11,3% eram da região metropolitana de São Paulo e 4,9% eram turistas vindos de cidades do interior, de outros estados e estrangeiros. O estudo apontou, ainda, que os visitantes permanecem, em média, 5,8 dias na cidade. Entre os visitantes que ficam em hotéis, a média de estadia é entre um e dois dias, informou Omori.

Segundo a associação, o evento com maior demanda por hotéis em São Paulo é a Fórmula 1, que atinge 100% de ocupação em toda a cidade. Em seguida, estão os eventos corporativos, quando a taxa de ocupação pode chegar a 90%. A parada é vista como um evento de menor porte em termos de demanda hoteleira. Nesse período, os hotéis de três a cinco estrelas, por exemplo, devem chegar de 30% a 40% de sua taxa de ocupação.

Para Omori, o maior impacto que a Parada LGBT provoca no setor é sentido posteriormente, tendo em vista que o evento promove a capital como destino turístico. “Esse evento projeta São Paulo mundialmente como um lugar que recebe todos os povos com carinho e qualidade. Isso repercute para que mais pessoas venham conhecer a cidade em outras épocas do ano.” A demanda por hotéis em função da parada, no entanto, cresce de 2% a 3% a cada ano, informou o presidente.

Outros setores da cadeia produtiva, por sua vez, têm crescimento real de 20% a 25% no faturamento, como é o caso dos estabelecimentos conhecidos como gay friendly, voltados ao atendimento específico desse público, segundo levantamento da SP Turis. Houve aumento também, de cerca de 30%, no número de contratações, principalmente nas áreas de atendimento, bar, cozinha, atividades artísticas e vendas. Os visitantes que chegam à capital paulista para participar da parada costumam gastar uma média de R$ 1.813.

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O setor hoteleiro da Avenida Paulista, que engloba parte da região central e o bairro Jardins, responde por cerca de 60% da oferta de leitos da cidade, com aproximadamente 25 mil apartamentos. De acordo com a Abih–SP, a maior parte da ocupação durante a Parada LGBT ocorre em hotéis de uma ou duas estrelas. “Como é um evento popular e de apenas um dia, a maioria das pessoas fica hospedada em casa de parentes. Quem fica em hotel, opta por aqueles com menor valor de diária”, disse o presidente da associação, Bruno Omori.

Uma pesquisa feita pela São Paulo Turismo (SP Turis), empresa de turismo e eventos da prefeitura, revela que 16,2% do público da Parada LGBT do ano passado não morava na capital paulista, sendo que 11,3% eram da região metropolitana de São Paulo e 4,9% eram turistas vindos de cidades do interior, de outros estados e estrangeiros. O estudo apontou, ainda, que os visitantes permanecem, em média, 5,8 dias na cidade. Entre os visitantes que ficam em hotéis, a média de estadia é entre um e dois dias, informou Omori.

Segundo a associação, o evento com maior demanda por hotéis em São Paulo é a Fórmula 1, que atinge 100% de ocupação em toda a cidade. Em seguida, estão os eventos corporativos, quando a taxa de ocupação pode chegar a 90%. A parada é vista como um evento de menor porte em termos de demanda hoteleira. Nesse período, os hotéis de três a cinco estrelas, por exemplo, devem chegar de 30% a 40% de sua taxa de ocupação.

Para Omori, o maior impacto que a Parada LGBT provoca no setor é sentido posteriormente, tendo em vista que o evento promove a capital como destino turístico. “Esse evento projeta São Paulo mundialmente como um lugar que recebe todos os povos com carinho e qualidade. Isso repercute para que mais pessoas venham conhecer a cidade em outras épocas do ano.” A demanda por hotéis em função da parada, no entanto, cresce de 2% a 3% a cada ano, informou o presidente.

Outros setores da cadeia produtiva, por sua vez, têm crescimento real de 20% a 25% no faturamento, como é o caso dos estabelecimentos conhecidos como gay friendly, voltados ao atendimento específico desse público, segundo levantamento da SP Turis. Houve aumento também, de cerca de 30%, no número de contratações, principalmente nas áreas de atendimento, bar, cozinha, atividades artísticas e vendas. Os visitantes que chegam à capital paulista para participar da parada costumam gastar uma média de R$ 1.813.

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