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Padilha diz que acordo por PEC desmonta fake news sobre Lula perseguir igrejas

O ministro disse que será necessária, depois da aprovação da PEC, a votação de uma lei complementar para regulamentar o tema

Padilha afirmou que o tratamento dado pelo assunto é tributário (Getty Images/Getty Images)

Padilha afirmou que o tratamento dado pelo assunto é tributário (Getty Images/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 19 de março de 2024 às 17h11.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta terça-feira que o governo fechou um acordo para votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que aumenta os benefícios fiscais a entidades religiosas. O projeto ficou conhecido como PEC das Igrejas.

Padilha afirmou que o tratamento dado pelo assunto é tributário. Além disso, disse que está sendo "desmontada a fake news de que o presidente Lula perseguiria igrejas". O ministro disse que será necessária, depois da aprovação da PEC, a votação de uma lei complementar para regulamentar o tema.

Imunidade tributária

De acordo com Padilha, o acordo é para delimitar a expansão da imunidade tributária a campanhas e atividades feitas por essas instituições por tempo determinado. Padilha indicou que a discussão sobre se esses benefícios chegarão ou não aos salários dos líderes religiosos foi adiada para a regulamentação da emenda constitucional, mas não quis falar com todas as letras - apesar de ter sido questionado insistentemente por jornalistas.

O ministro das Relações Institucionais falou à imprensa depois de reunião na casa do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da qual também participaram o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner.

Segundo Padilha, a reunião também serviu para conversar sobre a pauta do Senado de forma geral, além de informar o presidente da Casa sobre o acordo em torno da PEC das Igrejas. Também teriam sido abordados na reunião, de acordo com o ministro, projetos sobre barateamento de crédito, os descontos nas contribuições previdenciárias dos menores municípios e o Perse, programa criado na pandemia para apoiar o setor de eventos e mantido pelo Congresso nos anos seguintes.

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