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Operários das obras do Maracanã prometem ficar parados até segunda-feira

Cerca de 400 funcionários do turno da madrugada afirmam receber alimentação inadequada

Os operários pararam pela primeira vez no mês passado
DR

Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2011 às 19h52.

Rio de Janeiro - Os 2.300 operários que trabalham nas obras de reforma do Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã, vão continuar em greve pelo menos até a próxima segunda-feira (5), disse hoje (2) o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro (Sitraicp), Nilson Duarte da Costa.

Segundo ele, a paralisação iniciada ontem (1º) foi motivada porque o consórcio responsável pelas obras, formada pelas construtoras Odebrecht, Delta Construções e Andrade Gutierrez, não vem cumprindo o acordo firmado no mês passado, quando os operários pararam pela primeira vez. ”Há o descumprimento do acordo firmado recentemente por conta da greve anterior. Eles [integrantes do consórcio] não nos pagaram a cesta básica e nem nos deram o plano de saúde”.

Costa declarou que os cerca de 400 funcionários do turno da madrugada recebem alimentação inadequada. “Durante três dias seguidos houve problema na alimentação. É problema no macarrão, salada com bichos e leite estragado na madrugada de ontem. E isso vem revoltando os trabalhadores. E também há ausência de um profissional médico, um nutricionista que possa atender as necessidades dos nossos trabalhadores”.

O presidente do sindicato disse ainda que os funcionários optaram por estender a greve até segunda-feira devido a uma ação impetrada pelo consórcio no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), considerando o movimento abusivo.

O consórcio Rio 2014 informou, por meio de nota, que vem cumprindo todos os itens do acordo feito com os operários. Além disso, desde o dia 1º houve aumento na cesta básica de R$ 110 para R$ 160, a inclusão no plano de saúde nos benefícios e abono dos dias parados na greve anterior.

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Segundo ele, a paralisação iniciada ontem (1º) foi motivada porque o consórcio responsável pelas obras, formada pelas construtoras Odebrecht, Delta Construções e Andrade Gutierrez, não vem cumprindo o acordo firmado no mês passado, quando os operários pararam pela primeira vez. ”Há o descumprimento do acordo firmado recentemente por conta da greve anterior. Eles [integrantes do consórcio] não nos pagaram a cesta básica e nem nos deram o plano de saúde”.

Costa declarou que os cerca de 400 funcionários do turno da madrugada recebem alimentação inadequada. “Durante três dias seguidos houve problema na alimentação. É problema no macarrão, salada com bichos e leite estragado na madrugada de ontem. E isso vem revoltando os trabalhadores. E também há ausência de um profissional médico, um nutricionista que possa atender as necessidades dos nossos trabalhadores”.

O presidente do sindicato disse ainda que os funcionários optaram por estender a greve até segunda-feira devido a uma ação impetrada pelo consórcio no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), considerando o movimento abusivo.

O consórcio Rio 2014 informou, por meio de nota, que vem cumprindo todos os itens do acordo feito com os operários. Além disso, desde o dia 1º houve aumento na cesta básica de R$ 110 para R$ 160, a inclusão no plano de saúde nos benefícios e abono dos dias parados na greve anterior.

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