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Operador de guindaste do Itaquerão vai depor em 10 dias

A queda do guindaste matou dois operários que trabalhavam na construção da arena que receberá o jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014

Obra do Itaquerão é retomada após acidente: o operador ainda não se apresentou porque está abalado emocionalmente com o acidente (Marcelo Camargo/ABr)
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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 13h58.

São Paulo - O operador de guindaste que causou o acidente nas obras do Itaquerão na quarta-feira passada deve prestar depoimento à polícia até a próxima semana. A queda do guindaste matou dois operários que trabalhavam na construção da arena que receberá o jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014.

"O depoimento do operador é extremamente importante para entendermos o que passou no acidente, isso deve acontecer entre sete a dez dias", disse o delegado Luiz Antônio da Cruz, da 65ª DP, responsável pelo caso. O delegado não quis confirmar o nome do operador, que ainda não se apresentou porque está abalado emocionalmente com o acidente.

O futuro depoimento do operador será somado a outros já obtidos pelo delegado nas obras do estádio . Os testemunhos receberão ainda o acréscimo das informações contidas na caixa preta do guindaste. Como acontece nos aviões, a caixa preta consiste em um HD que registra todas as informações operacionais do veículo, no caso o guindaste.

A caixa preta será enviada para a Alemanha, onde fica localizada a fábrica do guindaste. A polícia deve aguardar o resultado desta análise para emitir o laudo da morte dos dois operários.

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"O depoimento do operador é extremamente importante para entendermos o que passou no acidente, isso deve acontecer entre sete a dez dias", disse o delegado Luiz Antônio da Cruz, da 65ª DP, responsável pelo caso. O delegado não quis confirmar o nome do operador, que ainda não se apresentou porque está abalado emocionalmente com o acidente.

O futuro depoimento do operador será somado a outros já obtidos pelo delegado nas obras do estádio . Os testemunhos receberão ainda o acréscimo das informações contidas na caixa preta do guindaste. Como acontece nos aviões, a caixa preta consiste em um HD que registra todas as informações operacionais do veículo, no caso o guindaste.

A caixa preta será enviada para a Alemanha, onde fica localizada a fábrica do guindaste. A polícia deve aguardar o resultado desta análise para emitir o laudo da morte dos dois operários.

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