Operação da PF investiga grupo que frauda concursos públicos
Operação Afronta: a fraude foi detectada no último concurso para os cargos de analista judiciário e técnico judiciário
Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2015 às 13h02.
São Paulo - A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, 21, a Operação Afronta, em São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Alagoas e Rondônia.
A ação é resultado de investigação para desarticular uma organização criminosa estruturada para fraudar concursos públicos, notadamente do Poder Judiciário, em todo o território nacional.
Segundo a PF, a fraude foi detectada pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que notou irregularidades no último concurso para os cargos de analista judiciário e técnico judiciário e encaminhou os documentos à PF para instauração de inquérito.
"Os candidatos suspeitos tinham prestado a prova em Sorocaba. Eles pagam à organização criminosa dez vezes o valor do salário do cargo pretendido, pelas respostas da prova. Para apoiar os trabalhos investigativos a Polícia Federal usou o S.P.A.D.E., sigla para Sistema de Prospecção e Análise de Desvios em Exames, software desenvolvido pela própria Polícia Federal para subsidiar apurações de fraudes em concursos públicos e exames", diz nota da PF.
O sistema, afirma a corporação, é alimentado com os gabaritos dos candidatos que fizeram a prova e varre as respostas em busca de coincidências, apontando os candidatos que apresentaram maior número de coincidências nas respostas e indicando se aquelas coincidências eram ou não esperadas.
Os relatórios do sistema são encaminhados concomitantemente à perícia, para validação e análise estatística, e a policiais, para que proceda à investigação criminal.
Os investigados responderão de acordo com sua participação, pelos crimes de organização criminosa e fraude em certames de interesse público.
São Paulo - A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, 21, a Operação Afronta, em São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Alagoas e Rondônia.
A ação é resultado de investigação para desarticular uma organização criminosa estruturada para fraudar concursos públicos, notadamente do Poder Judiciário, em todo o território nacional.
Segundo a PF, a fraude foi detectada pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que notou irregularidades no último concurso para os cargos de analista judiciário e técnico judiciário e encaminhou os documentos à PF para instauração de inquérito.
"Os candidatos suspeitos tinham prestado a prova em Sorocaba. Eles pagam à organização criminosa dez vezes o valor do salário do cargo pretendido, pelas respostas da prova. Para apoiar os trabalhos investigativos a Polícia Federal usou o S.P.A.D.E., sigla para Sistema de Prospecção e Análise de Desvios em Exames, software desenvolvido pela própria Polícia Federal para subsidiar apurações de fraudes em concursos públicos e exames", diz nota da PF.
O sistema, afirma a corporação, é alimentado com os gabaritos dos candidatos que fizeram a prova e varre as respostas em busca de coincidências, apontando os candidatos que apresentaram maior número de coincidências nas respostas e indicando se aquelas coincidências eram ou não esperadas.
Os relatórios do sistema são encaminhados concomitantemente à perícia, para validação e análise estatística, e a policiais, para que proceda à investigação criminal.
Os investigados responderão de acordo com sua participação, pelos crimes de organização criminosa e fraude em certames de interesse público.