ONG defende investigações sobre abusos cometidos por polícia
Human Rights Watch pede às autoridades que promovam "investigação imparcial" da repressão aos protestos realizados em São Paulo e outras cidades brasileiras
Da Redação
Publicado em 19 de junho de 2013 às 08h16.
Brasília – A organização não governamental (ONG) Human Rights Watch (HRW) pediu às autoridades brasileiras que promovam uma "investigação imparcial" da repressão aos protestos nos últimos dias em São Paulo e outras cidades do Brasil. Em comunicado, a entidade defende a garantia do direito dos manifestantes de protestar. A Human Rights Watch e a Anistia Internacional foram algumas das organizações que se posicionaram contra a repressão policial.
"As autoridades têm a obrigação de restabelecer a ordem quando a violência explode durante protestos públicos", disse o diretor para as Américas da Human Rights Watch, José Miguel Vivanco. "Mas, isso não dá licença para que as forças de segurança violem o direito dos manifestantes ou dos espectadores, tornando-as imunes à punição quando elas vão longe demais.”
Nos últimos dias, várias cidades brasileiras se transformaram em palco de protestos . As manifestações começaram devido ao reajuste dos preços das passagens de ônibus, mas as motivações variaram em cada cidade. Houve protestos em apelo à diminuição de impostos em geral.
Porém, em algumas cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo, grupos isolados destruíram bens públicos. Houve confrontos entre manifestantes e policiais, com momentos de violência e apreensão. Em nota, a organização destaca, principalmente, os episódios registrados em São Paulo. O relato envolve detalhes dos fatos ocorridos desde o último dia 13.
“Os tratados internacionais de direitos humanos ratificados pelo Brasil obrigam o governo a salvaguardar a liberdade de expressão e de associação. As autoridades devem garantir que os atos de violência durante os protestos e as manifestações tenham uma resposta”, diz em comunicado a Human Rights Watch.
A organização ressaltou que os policiais não “devem usar armas de fogo” contra as pessoas que participam de protesto. Também menciona o uso de uso de gás lacrimogêneo, que pode causar “sérios problemas” à saúde. De acordo com a Human Rights Watch, as práticas de policiamento no Brasil mostram que, em 2009, houve excessos cometidos por agentes de segurança em São Paulo e no Rio de Janeiro.
O documento completo da Human Rights Watch pode ser obtido na página da organização
Brasília – A organização não governamental (ONG) Human Rights Watch (HRW) pediu às autoridades brasileiras que promovam uma "investigação imparcial" da repressão aos protestos nos últimos dias em São Paulo e outras cidades do Brasil. Em comunicado, a entidade defende a garantia do direito dos manifestantes de protestar. A Human Rights Watch e a Anistia Internacional foram algumas das organizações que se posicionaram contra a repressão policial.
"As autoridades têm a obrigação de restabelecer a ordem quando a violência explode durante protestos públicos", disse o diretor para as Américas da Human Rights Watch, José Miguel Vivanco. "Mas, isso não dá licença para que as forças de segurança violem o direito dos manifestantes ou dos espectadores, tornando-as imunes à punição quando elas vão longe demais.”
Nos últimos dias, várias cidades brasileiras se transformaram em palco de protestos . As manifestações começaram devido ao reajuste dos preços das passagens de ônibus, mas as motivações variaram em cada cidade. Houve protestos em apelo à diminuição de impostos em geral.
Porém, em algumas cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo, grupos isolados destruíram bens públicos. Houve confrontos entre manifestantes e policiais, com momentos de violência e apreensão. Em nota, a organização destaca, principalmente, os episódios registrados em São Paulo. O relato envolve detalhes dos fatos ocorridos desde o último dia 13.
“Os tratados internacionais de direitos humanos ratificados pelo Brasil obrigam o governo a salvaguardar a liberdade de expressão e de associação. As autoridades devem garantir que os atos de violência durante os protestos e as manifestações tenham uma resposta”, diz em comunicado a Human Rights Watch.
A organização ressaltou que os policiais não “devem usar armas de fogo” contra as pessoas que participam de protesto. Também menciona o uso de uso de gás lacrimogêneo, que pode causar “sérios problemas” à saúde. De acordo com a Human Rights Watch, as práticas de policiamento no Brasil mostram que, em 2009, houve excessos cometidos por agentes de segurança em São Paulo e no Rio de Janeiro.
O documento completo da Human Rights Watch pode ser obtido na página da organização