Oficiais militares do DF fazem movimento em busca de melhorias salariais
Segundo o presidente da Associação dos Oficiais do Corpo de Bombeiros Militares do Distrito Federal, Sérgio Aboud, por enquanto os oficiais não pensam em greve
Da Redação
Publicado em 11 de fevereiro de 2012 às 13h02.
Brasília - Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal decidiram hoje (11) aderir a um movimento local para cobrar amento de salários e benefícios do governador Agnelo Queiroz.
Eles participam de uma assembleia geral convocada pelos praças da PM, na próxima quarta-feira (15), em que serão definidas as pautas prioritárias da categoria entre dez pré-selecionadas.
Segundo o presidente da Associação dos Oficiais do Corpo de Bombeiros Militares do Distrito Federal, Sérgio Aboud, por enquanto os oficiais não pensam em greve e a mobilização não tem relação com o movimento grevista iniciado em outros estados.
Ele também nega que se trate de pressão pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300, que estabelece um piso nacional para policiais militares e bombeiros.
“Mas ela realmente seria necessária. O policial ganha pouco e aí vai atrás de complemento que quem paga é o crime organizado. Hoje no DF não tem isso, mas é isso que o governo quer? Quer polícia subsidiada pelo crime organizado”, indaga.
“Decidimos que vamos apoiar o movimento no dia 15 de forma ordeira e sem afrontar a ordem e a segurança pública. Dependendo do que acontecer lá [na assembleia], vamos ver que rumo tomar.”
O presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal, Sérgio Souza, disse que a categoria está insatisfeita com a falta de abertura do governo para discutir propostas.
“Queremos salário digno, pois estamos há quatro anos sem ajuste, e reestruturação da carreira porque hoje existe uma anomalia da estagnação nos níveis hierárquicos superiores.”
Os oficiais preferem não falar em porcentagens de reajuste, mas sim em equiparação de salário com a Polícia Civil do DF. Segundo Aboud, dos bombeiros do DF, hoje o salário do coronel da PM de Brasília (o topo da carreira) chega a R$ 15 mil, enquanto um delegado da Polícia Civil em fim de carreira recebe cerca de R$ 20 mil.
Outra comparação citada por ele é quanto ao salário recebido por um tenente (R$ 7 mil) e por um delegado em início de carreira (R$ 13 mil).
Os oficiais também afirmam que sabem das restrições de Orçamento para este ano, por isso a ideia é que os reajustes sejam feitos nos próximos dois anos.
Brasília - Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal decidiram hoje (11) aderir a um movimento local para cobrar amento de salários e benefícios do governador Agnelo Queiroz.
Eles participam de uma assembleia geral convocada pelos praças da PM, na próxima quarta-feira (15), em que serão definidas as pautas prioritárias da categoria entre dez pré-selecionadas.
Segundo o presidente da Associação dos Oficiais do Corpo de Bombeiros Militares do Distrito Federal, Sérgio Aboud, por enquanto os oficiais não pensam em greve e a mobilização não tem relação com o movimento grevista iniciado em outros estados.
Ele também nega que se trate de pressão pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300, que estabelece um piso nacional para policiais militares e bombeiros.
“Mas ela realmente seria necessária. O policial ganha pouco e aí vai atrás de complemento que quem paga é o crime organizado. Hoje no DF não tem isso, mas é isso que o governo quer? Quer polícia subsidiada pelo crime organizado”, indaga.
“Decidimos que vamos apoiar o movimento no dia 15 de forma ordeira e sem afrontar a ordem e a segurança pública. Dependendo do que acontecer lá [na assembleia], vamos ver que rumo tomar.”
O presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal, Sérgio Souza, disse que a categoria está insatisfeita com a falta de abertura do governo para discutir propostas.
“Queremos salário digno, pois estamos há quatro anos sem ajuste, e reestruturação da carreira porque hoje existe uma anomalia da estagnação nos níveis hierárquicos superiores.”
Os oficiais preferem não falar em porcentagens de reajuste, mas sim em equiparação de salário com a Polícia Civil do DF. Segundo Aboud, dos bombeiros do DF, hoje o salário do coronel da PM de Brasília (o topo da carreira) chega a R$ 15 mil, enquanto um delegado da Polícia Civil em fim de carreira recebe cerca de R$ 20 mil.
Outra comparação citada por ele é quanto ao salário recebido por um tenente (R$ 7 mil) e por um delegado em início de carreira (R$ 13 mil).
Os oficiais também afirmam que sabem das restrições de Orçamento para este ano, por isso a ideia é que os reajustes sejam feitos nos próximos dois anos.