Exame Logo

Novo comandante da PM do Rio suspende anistia a policiais

A anistia foi adotada pelo antecessor no cargo, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho

Polícia militar: sobre crtíticas de que polícia agiu de forma violenta nas manifestações, Luís Castro ressaltou que é questão de encontrar a medida certa (Pilar Olivares/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2013 às 19h11.

Rio de Janeiro – O novo comandante da Polícia Militar (PM) do Rio, coronel José Luís Castro Menezes, anunciou suspensão da anistia concedida a policiais punidos com faltas leves.

A anistia foi adotada pelo antecessor no cargo, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho. O novo comandante foi apresentado hoje (6) pelo Secretário Estadual de Segurança, José Mariano Beltrame.

O militar disse que a anistia era uma ideia boa, mas questionou a forma como foi apresentada. “Vamos rever, para estabelecer critérios objetivos”, declarou José Luís.

Publicado na quinta-feira passada (1º), o ato administrativo anistiou policiais militares punidos por ações de menor potencial ofensivo desde 4 de outubro de 2011.

Em nota, a PM explicou que a revogação das punições beneficiava "apenas policiais punidos administrativamente, como em casos de atraso, faltas ou ausências não justificadas". De acordo com a PM, episódios mais graves, como os de de corrupção ou de homicídio, continuam sendo analisados pelo Conselho de Disciplina.

Sobre as crtíticas de que a polícia agiu de forma violenta nas manifestações, Luís Castro ressaltou que é uma questão de encontrar a medida certa. “As manifestações são um movimento muito bonito, desconhecido por nós, articulado pelos jovens pela internet. Tem sido um grande aprendizado. Buscamos a medida certa para agir. Manifestação, sim. Mas com ordem”, ressaltou.

A respeito da troca no comando da PM, Beltrame alegou que foi por causa de problema de comunicação. O coronel Erir enfrentou, nas últimas semanas, críticas pelo ação violenta da polícia nos protestos de rua e sobre o desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza, que sumiu na Favela da Rocinha, em 14 de julho, após ter sido conduzido à sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade.

O secretário disse que os trabalhos de investigação sobre o caso Amarildo está sendo feitos por 25 policiais da Divisão de Homicídios (DH). “Não vamos nos distanciar. É um fato triste e vamos buscar respostas. O governo não vai sossegar”.

Veja também

Rio de Janeiro – O novo comandante da Polícia Militar (PM) do Rio, coronel José Luís Castro Menezes, anunciou suspensão da anistia concedida a policiais punidos com faltas leves.

A anistia foi adotada pelo antecessor no cargo, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho. O novo comandante foi apresentado hoje (6) pelo Secretário Estadual de Segurança, José Mariano Beltrame.

O militar disse que a anistia era uma ideia boa, mas questionou a forma como foi apresentada. “Vamos rever, para estabelecer critérios objetivos”, declarou José Luís.

Publicado na quinta-feira passada (1º), o ato administrativo anistiou policiais militares punidos por ações de menor potencial ofensivo desde 4 de outubro de 2011.

Em nota, a PM explicou que a revogação das punições beneficiava "apenas policiais punidos administrativamente, como em casos de atraso, faltas ou ausências não justificadas". De acordo com a PM, episódios mais graves, como os de de corrupção ou de homicídio, continuam sendo analisados pelo Conselho de Disciplina.

Sobre as crtíticas de que a polícia agiu de forma violenta nas manifestações, Luís Castro ressaltou que é uma questão de encontrar a medida certa. “As manifestações são um movimento muito bonito, desconhecido por nós, articulado pelos jovens pela internet. Tem sido um grande aprendizado. Buscamos a medida certa para agir. Manifestação, sim. Mas com ordem”, ressaltou.

A respeito da troca no comando da PM, Beltrame alegou que foi por causa de problema de comunicação. O coronel Erir enfrentou, nas últimas semanas, críticas pelo ação violenta da polícia nos protestos de rua e sobre o desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza, que sumiu na Favela da Rocinha, em 14 de julho, após ter sido conduzido à sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade.

O secretário disse que os trabalhos de investigação sobre o caso Amarildo está sendo feitos por 25 policiais da Divisão de Homicídios (DH). “Não vamos nos distanciar. É um fato triste e vamos buscar respostas. O governo não vai sossegar”.

Acompanhe tudo sobre:LegislaçãoPolícia MilitarPoliciais

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame