Nomes de Renan e Cunha na lista é muito grave, diz cientista
Cientista político considerou muito grave o fato de os presidentes do Senado e da Câmara estarem na lista de políticos que serão investigados na Lava Jato
Da Redação
Publicado em 6 de março de 2015 às 22h36.
São Paulo - O cientista político e professor da USP José Álvaro Moisés considerou muito grave o fato de os presidentes das duas maiores casas legislativas do País, o Senado e a Câmara , respectivamente Renan Calheiros (PMDB-AL) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ) estarem na lista de políticos que serão investigados no âmbito da Operação Lava Jato, que apura esquema de corrupção na Petrobras.
Em entrevista à rádio Estadão, o cientista político disse que é preciso ver primeiro se as acusações irão ou não se confirmar, mas o fato de os nomes constarem da lista é grave.
José Moisés lembrou da CPI dos Anões, que acabou provocando a cassação do mandato do então presidente da Câmara dos Deputados Ibsen Pinheiro, filiado ao PMDB do Rio Grande do Sul.
"Só que a situação hoje é mais grave", disse, citando as crises econômica e política.
Na sua avaliação, a gravidade do momento ocorre também porque o próprio governo federal não consegue administrar essas crises. E disse que essa crise tem que resultar na elaboração de uma reforma política.
São Paulo - O cientista político e professor da USP José Álvaro Moisés considerou muito grave o fato de os presidentes das duas maiores casas legislativas do País, o Senado e a Câmara , respectivamente Renan Calheiros (PMDB-AL) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ) estarem na lista de políticos que serão investigados no âmbito da Operação Lava Jato, que apura esquema de corrupção na Petrobras.
Em entrevista à rádio Estadão, o cientista político disse que é preciso ver primeiro se as acusações irão ou não se confirmar, mas o fato de os nomes constarem da lista é grave.
José Moisés lembrou da CPI dos Anões, que acabou provocando a cassação do mandato do então presidente da Câmara dos Deputados Ibsen Pinheiro, filiado ao PMDB do Rio Grande do Sul.
"Só que a situação hoje é mais grave", disse, citando as crises econômica e política.
Na sua avaliação, a gravidade do momento ocorre também porque o próprio governo federal não consegue administrar essas crises. E disse que essa crise tem que resultar na elaboração de uma reforma política.