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Negociações entre interessados no trem-bala estão na reta final

As negociações ocorrem entre grandes construtoras brasileiras e representantes das tecnologias da Espanha, França, Japão e Coréia do Sul

Orçado pelo governo em 33 bilhões de reais, o projeto do trem-bala depende de tecnologia estrangeira para a implantação dos trens propriamente ditos (ChinaFotoPress/Getty Images)

Orçado pelo governo em 33 bilhões de reais, o projeto do trem-bala depende de tecnologia estrangeira para a implantação dos trens propriamente ditos (ChinaFotoPress/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2011 às 19h35.

Brasília - As negociações entre as empresas interessadas em disputar o projeto do trem-bala Campinas-São Paulo-Rio de Janeiro estão na reta final, mas, faltando pouco mais de um mês para o leilão, ainda não há consórcios fechados, revelaram duas fontes que acompanham de perto as conversas.

"Há muito namoro, mas casamento, mesmo, não", disse uma das fontes, que é do governo. Esse mesmo interlocutor acredita que pelo menos dois consórcios vão se apresentar para a disputa, marcada para o dia 29 de julho.

Antes disso, porém, em 11 de julho, os consórcios já terão de apresentar suas propostas à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Segundo essa mesma fonte e a segunda, que trabalha para uma das empreiteiras que está negociando com investidores estrangeiros, as negociações ocorrem entre grandes construtoras brasileiras e representantes das tecnologias da Espanha, França, Japão e Coréia do Sul.

Orçado pelo governo em 33 bilhões de reais, o projeto do trem-bala depende de tecnologia estrangeira para a implantação dos trens propriamente ditos e também de pesados investimentos em engenharia civil.

É por isso que os consórcios deverão ter empresas de países que já possuem trens de alta velocidade associados a grandes construtoras nacionais. O governo também participará da futura concessionária por meio de uma estatal, a Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade (ETAV).

As dúvidas sobre a viabilidade do projeto e dificuldades para fechar os consórcios, porém, já levaram o governo a adiar a data do leilão por duas vezes.

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