MP do Rio pede arresto de quase R$134 milhões para a saúde
O Ministério Público entende que os recursos da Saúde não devem estar vinculados à conta única do estado
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2016 às 17h49.
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) pediu à Justiça o arresto de R$ 133.728.672 do caixa do Tesouro estadual para que o valor seja transferido para a Secretaria de Estado de Saúde . O governo já recorreu da decisão.
A medida foi adotada pelo MP diante do não cumprimento de liminar da Justiça pela Secretaria de Fazenda, que determinava o repasse mensal de 12% da receita da arrecadação do estado para uma conta criada especificamente para a Secretaria de Saúde, até o dia 10 de cada mês, segundo a promotora de Tutela Coletiva da Saúde da Capital, Isabel Kallmann.
O Ministério Público entende que os recursos da Saúde não devem estar vinculados à conta única do estado.
Segundo a promotora, a falta de dinheiro põe em risco o funcionamento das unidades de saúde do estado, entre elas o Hospital Pedro Ernesto, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), e o Instituto Estadual de Hematologia (Hemorio).
“Esse arresto, caso seja concretizado, vai dar um alívio para a Secretaria de Saúde fazer esses pagamentos, para que as unidades prestem os serviços adequadamente”, disse a promotora, que espera uma resposta rápida da Justiça para o pedido de arresto.
A Procuradoria-Geral do Estado informou que o governo do Rio já entrou com recurso, “uma vez que exigência constitucional é que o repasse de 12% seja para o exercício anual, e não mensal”.
De acordo com a procuradoria, em 2015, o repasse de 12% à saúde foi integralmente cumprido pelo estado do Rio de Janeiro.
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) pediu à Justiça o arresto de R$ 133.728.672 do caixa do Tesouro estadual para que o valor seja transferido para a Secretaria de Estado de Saúde . O governo já recorreu da decisão.
A medida foi adotada pelo MP diante do não cumprimento de liminar da Justiça pela Secretaria de Fazenda, que determinava o repasse mensal de 12% da receita da arrecadação do estado para uma conta criada especificamente para a Secretaria de Saúde, até o dia 10 de cada mês, segundo a promotora de Tutela Coletiva da Saúde da Capital, Isabel Kallmann.
O Ministério Público entende que os recursos da Saúde não devem estar vinculados à conta única do estado.
Segundo a promotora, a falta de dinheiro põe em risco o funcionamento das unidades de saúde do estado, entre elas o Hospital Pedro Ernesto, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), e o Instituto Estadual de Hematologia (Hemorio).
“Esse arresto, caso seja concretizado, vai dar um alívio para a Secretaria de Saúde fazer esses pagamentos, para que as unidades prestem os serviços adequadamente”, disse a promotora, que espera uma resposta rápida da Justiça para o pedido de arresto.
A Procuradoria-Geral do Estado informou que o governo do Rio já entrou com recurso, “uma vez que exigência constitucional é que o repasse de 12% seja para o exercício anual, e não mensal”.
De acordo com a procuradoria, em 2015, o repasse de 12% à saúde foi integralmente cumprido pelo estado do Rio de Janeiro.