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Movimentos sociais cobram segurança em SP em atos do dia 18

É importante que as forças policiais não permitam a presença de manifestantes "do outro lado", como ocorreu no último dia 13

Protesto: é importante que as forças policiais não permitam a presença de manifestantes "do outro lado", como ocorreu no último dia 13 (Ricardo Moraes / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2016 às 15h58.

São Paulo - Os organizadores dos atos contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e de apoio ao ex-presidente Lula e ao governo federal vão cobrar que o governo do Estado de São Paulo garanta a segurança dos manifestantes no evento marcado para as 16h desta sexta-feira, 18, na Avenida Paulista, em São Paulo.

"O próprio governador ( Geraldo Alckmin ) garantiu pessoalmente que não haveria manifestantes de apoio à presidente (nos atos contrários ao governo) no domingo, 13, então queremos a mesma segurança na sexta-feira", afirmou Douglas Izzo, presidente estadual da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SP).

Coordenador da Frente Brasil Popular, uma das organizadoras do ato desta sexta-feira na Avenida Paulista, Izzo afirma que os movimentos sociais não querem que haja confrontos com pessoas contrárias ao governo Dilma Rousseff.

"Temos uma reunião às 16h desta quinta-feira (17) na Secretaria de Segurança Pública (SSP) e vamos cobrar que o governo estadual garanta a segurança daqueles que forem na manifestação do dia 18", afirmou.

Para isso, de acordo com o sindicalista, é importante que as forças policiais não permitam a presença de manifestantes "do outro lado", como ocorreu no último dia 13.

Izzo estimou entre 120 mil e 200 mil a quantidade de manifestantes aguardados no ato da capital paulista, que contará com discursos políticos a partir das 18h.

Procurada pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a SSP afirmou ainda não ter informações sobre como será a atuação da Polícia Militar nesta sexta-feira.

Democracia

Os temas principais dos atos pró-governo, que estão marcados em 43 cidades de todos os 26 Estados e do Distrito Federal, são a defesa da democracia e a crítica ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Questionado, Izzo afirmou que a divulgação das conversas telefônicas do ex-presidente Lula, grampeadas pela Polícia Federal, não altera a organização das manifestações desta sexta-feira.

O líder dos movimentos socais considerou normal, porém, que haja protestos contra o juiz da Lava Jato, Sérgio Moro. "O vazamento dessa conversa do ministro Lula e da presidente Dilma, do ponto de vista jurídico, é uma ilegalidade atrás da outra", disse.

"É óbvio que as pessoas que vão discursar sobre a atual situação do País vão falar da atuação do juiz, com quem temos divergências profundas", acrescentou.

Nesta quinta-feira, 17, Izzo afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia confirmado presença no evento da capital paulista, mas que a participação da presidente Dilma não está acertada.

Já a assessoria do Instituto Lula não garantiu que ele irá ao ato.

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"O próprio governador ( Geraldo Alckmin ) garantiu pessoalmente que não haveria manifestantes de apoio à presidente (nos atos contrários ao governo) no domingo, 13, então queremos a mesma segurança na sexta-feira", afirmou Douglas Izzo, presidente estadual da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SP).

Coordenador da Frente Brasil Popular, uma das organizadoras do ato desta sexta-feira na Avenida Paulista, Izzo afirma que os movimentos sociais não querem que haja confrontos com pessoas contrárias ao governo Dilma Rousseff.

"Temos uma reunião às 16h desta quinta-feira (17) na Secretaria de Segurança Pública (SSP) e vamos cobrar que o governo estadual garanta a segurança daqueles que forem na manifestação do dia 18", afirmou.

Para isso, de acordo com o sindicalista, é importante que as forças policiais não permitam a presença de manifestantes "do outro lado", como ocorreu no último dia 13.

Izzo estimou entre 120 mil e 200 mil a quantidade de manifestantes aguardados no ato da capital paulista, que contará com discursos políticos a partir das 18h.

Procurada pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a SSP afirmou ainda não ter informações sobre como será a atuação da Polícia Militar nesta sexta-feira.

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Os temas principais dos atos pró-governo, que estão marcados em 43 cidades de todos os 26 Estados e do Distrito Federal, são a defesa da democracia e a crítica ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Questionado, Izzo afirmou que a divulgação das conversas telefônicas do ex-presidente Lula, grampeadas pela Polícia Federal, não altera a organização das manifestações desta sexta-feira.

O líder dos movimentos socais considerou normal, porém, que haja protestos contra o juiz da Lava Jato, Sérgio Moro. "O vazamento dessa conversa do ministro Lula e da presidente Dilma, do ponto de vista jurídico, é uma ilegalidade atrás da outra", disse.

"É óbvio que as pessoas que vão discursar sobre a atual situação do País vão falar da atuação do juiz, com quem temos divergências profundas", acrescentou.

Nesta quinta-feira, 17, Izzo afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia confirmado presença no evento da capital paulista, mas que a participação da presidente Dilma não está acertada.

Já a assessoria do Instituto Lula não garantiu que ele irá ao ato.

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