Movimento brasileiro que uniu 640 mil voluntários chega a Portugal
Nascido em 2018 na cidade de Recife, o Transforma Brasil é uma plataforma que estimula e conecta voluntários a quem precisa de ajuda
Gilson Garrett Jr
Publicado em 17 de novembro de 2020 às 15h28.
Última atualização em 17 de novembro de 2020 às 17h51.
O Transforma Brasil, movimento que estimula o voluntariado no país e que já uniu mais de 640 mil pessoas a projetos sociais, vai desembarcar em Portugal e no Chile ainda em 2020. De acordo com o idealizador da plataforma, Fábio Silva, o objetivo é criar um ecossistema social para conectar organizações e voluntários, mas também empresas e universidades.
A internacionalização começa por Portugal, nesta terça-feira, 17, com o nome de Universidade Coimbra Transforma. Na cidade, o movimento atuará em parceria com a Universidade de Coimbra, e pretende engajar os estudantes e a comunidade acadêmica em temas da sociedade e assuntos emergenciais.
No Chile, o movimento será lançado na primeira semana de dezembro, com o nome de Transforma País. "Chegaremos ao Chile com o projeto de fortalecer o ecossistema social local, aportando a nossa experiência e tecnologia para unir o primeiro, segundo e terceiro setor”, explica o empreendedor social Fábio Silva.
Ainda segundo ele, a ideia é que em breve a plataforma atue com um intercâmbio internacional de voluntários e experiências.
Nascida em 2018 na cidade de Recife, o Transforma Brasil conta com mais de 640 mil brasileiros cadastrados e mais 3 milhões horas de trabalho voluntário. Entre as várias iniciativas, a plataforma incentiva que empresas levem em consideração, e com peso relevante, a realização de atividades de voluntárias no currículo dos candidatos a postos de trabalho.
"O voluntariado desenvolve o ser humano e o profissional de forma holística e integrada. Nessa experiência, eles aprendem sobre cidadania, a trabalhar em equipe, colocar a mão na massa e também a liderar. Nesse processo, eles desenvolvem valores e técnicas profissionais que dificilmente conseguiriam vivenciar em outro ambiente. Que empresa não quer esse perfil de funcionário dentro da companhia?”, defende.